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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2017 às 18:21

Aumento da presença de ambulantes no Centro Histórico da Capital preocupa lojistas

A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) apreendeu mais de 113 mil itens no comércio informal no Centro Histórico da Capital em 2016. Segundo pesquisa do Sindilojas Porto Alegre, o número, embora pareça alto, não coibiu a crescente presença de vendedores ambulantes na região. Em outubro, 54% dos lojistas percebiam o crescimento do comércio informal. Novo levantamento mostra que, agora, 85% dos lojistas sentem o aumento de ambulantes.
A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) apreendeu mais de 113 mil itens no comércio informal no Centro Histórico da Capital em 2016. Segundo pesquisa do Sindilojas Porto Alegre, o número, embora pareça alto, não coibiu a crescente presença de vendedores ambulantes na região. Em outubro, 54% dos lojistas percebiam o crescimento do comércio informal. Novo levantamento mostra que, agora, 85% dos lojistas sentem o aumento de ambulantes.
Mais de 55% dos comerciantes se sentem prejudicados pela concorrência desleal. Os principais motivos são a venda de produtos iguais ou similares (50%), o fato de atrapalharem a entrada e a saída de clientes (22,5%), a obstrução de vias públicas e a visualização de vitrines (ambos com 15%), e o aumento da insegurança (2,5%). As vendas feitas por ambulantes no Centro movimentaram cerca de R$ 268 milhões em 2016 - apenas R$ 125 milhões a menos do que o comércio formal estimou vender no Natal. Um dos pontos ocupados por camelôs é a Rua da Praia.
Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, a situação prejudica o desenvolvimento da cidade. "Em um período de retração da crise econômica, Porto Alegre só vai voltar a arrecadar e gerar riquezas, assim como abrir novas vagas de emprego, se contar com a colaboração de toda a sociedade. Todos ganham ou todos perdem. E, nesse caso, nossa cidade como um todo deixou de arrecadar mais de R$ 260 milhões que poderiam voltar em tributos para a população, através de infraestrutura, saúde, educação, segurança e mobiliário urbano", disse.
Além disso, 42,7% dos consumidores compraram de ambulantes em 2016, com um gasto médio de R$ 23,27 nas compras. Destes, 78,4% dos consultados compram devido ao preço baixo. Na liderança dos produtos mais adquiridos estão itens de vestuário e cosméticos (19,5% e 18,7%, respectivamente).
"O consumidor deve sempre levar em consideração que os preços baixos dos produtos vendidos no comércio informal não são impactados pela alta tributação que existe sob o varejo, aluguel, energia elétrica, segurança privada e custos com a folha de pagamento dos funcionários. E com isso é impossível competir. Adquirir produto ilegal é crime, além de ser injusto com os comerciantes legalizados, que geram oportunidades de trabalho e movimentam a economia o ano inteiro, pagando impostos que ajudam a sustentar uma cidade com serviços básicos para assistir à população", afirma Kruse.
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