O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações quer ouvir investidores e pesquisadores internacionais para colher sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), que deve ser lançado em setembro. A ideia é contar com a expertise de especialistas, pesquisadores, empresas e desenvolvedores brasileiros e estrangeiros para contribuir com o plano, que vai prever ações para desenvolver tecnologias de IoT no Brasil até 2022.
A previsão é que o plano fique pronto em setembro, depois da conclusão de um estudo contratado pelo governo em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), que irá propor ações concretas para o setor. Uma consulta pública realizada este ano no Brasil para colher sugestões para o plano já recebeu 2,3 mil contribuições. Outras duas consultas devem ser realizadas em abril e outra mais perto de setembro, quando está prevista a entrega do documento final.
A Internet das Coisas designa a rede de objetos que se comunicam e interagem de forma autônoma, via internet. As aplicações são diversas e incluem desde o monitoramento de saúde, o controle de automação industrial, até o uso de dispositivos pessoais conectados. Com a IoT é possível, por exemplo, monitorar e gerenciar operações à distância, rastrear bens ou detectar mudanças na pressão sanguínea de diabéticos.
Estima-se que já existam mais de 15 bilhões de dispositivos, como computadores e smartphones, conectados à IoT em todo o mundo. A previsão é que, em 2025, seja atingida a marca de 35 bilhões de dispositivos.