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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2017 às 22:33

Ferramenta facilita exportação e importação

Micro, pequenos e médios empresários podem divulgar seus produtos na plataforma

Micro, pequenos e médios empresários podem divulgar seus produtos na plataforma


STOCKVAULT/DIVULGAÇÃO/JC
Camila Silva
O intercâmbio comercial tende a se tornar mais fácil para micro, pequenas e médias empresas brasileiras. O Sebrae Nacional e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), instituições com forte atuação na área, uniram forças para facilitar a parceria dos empreendedores com parceiros na América Latina e Caribe. O acordo assinado entre as instituições - que são parceiras desde 2009 - torna o Sebrae administrador da sessão de Comunidades de Negócios, que integra a plataforma on-line criada pelo BID, a ConnectAmericas. O plano-piloto contempla as relações entre Brasil e Argentina.
O intercâmbio comercial tende a se tornar mais fácil para micro, pequenas e médias empresas brasileiras. O Sebrae Nacional e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), instituições com forte atuação na área, uniram forças para facilitar a parceria dos empreendedores com parceiros na América Latina e Caribe. O acordo assinado entre as instituições - que são parceiras desde 2009 - torna o Sebrae administrador da sessão de Comunidades de Negócios, que integra a plataforma on-line criada pelo BID, a ConnectAmericas. O plano-piloto contempla as relações entre Brasil e Argentina.
Neste espaço, micro, pequenos e médios empresários brasileiros e argentinos podem divulgar produtos e serviços que desejam comprar ou vender. Por ser uma rede social, é possível comentar as publicações feitas, manifestar interesse ou entrar em contato direto por meio de um sistema de mensagem interno com o empresário que propôs o negócio. "A ferramenta extrapola, pelo meio virtual, fronteiras comerciais que empreendedores de pequeno porte têm dificuldades de transpor", pontua Fernanda Maciel, gerente de Relações Institucionais do Sebrae Nacional.
A principal vantagem do uso da comunidade, diz a executiva, são as amplas oportunidades de negócios, principalmente para empresas dos estados que fazem fronteiras com outros países da América do Sul, como o Rio Grande do Sul, por exemplo. Além de desburocratizar e simplificar as operações comerciais e auxiliar a conquistar clientes internacionais, a iniciativa também oferece informações sobre financiamento, regulações, dicas e cursos para ajudar os empresários a expandirem os negócios.
Embora a primeira etapa seja voltada a parcerias entre Brasil e Argentina, os empreendedores cadastrados podem realizar negócios com outros países - são mais de 100 mil empresários e 19 companhias de 130 países. "Quanto mais diversificado for o número de clientes internacionais, melhor", afirma Rafael Andrade, que integra a equipe da ConnectAmericas no Brasil, ao destacar que existe uma vontade, por parte do BID, de ampliar ainda mais a participação do País na plataforma. Do ano passado para cá, o número de empresas brasileiras aumentou de 400 para mais de 3,5 mil.
Em cinco anos, a meta é aproximar empresas, disseminar ações de business intelligence (inteligência de negócios) e incentivar a participação de empreendedores brasileiros atendidos pelo Sebrae em eventos promovidos pelo BID. Os médios e pequenos empresários interessados em participar da Comunidade de Negócios devem se cadastrar no site www.connectamericas.com/pt. Para criar um perfil, basta clicar no botão "cadastre-se" e preencher os seis campos de registro. Após o procedimento, a empresa receberá um e-mail de confirmação para ativar a sua conta.
O Sebrae deverá aplicar à sessão de Comunidades de Negócios da ConnectAmericas a expertise que tem na área com o projeto Simples Internacional, cujo objetivo é facilitar operações de importação e exportação para pequenos negócios. Em vigor desde dezembro de 2016, a medida simplifica a documentação e a logística necessárias envolvidos no comércio exterior. Essas iniciativas devem auxiliar a resolver os principais entraves enfrentados hoje. Estudo elaborado pelo Instituto Procomex revela que as maiores dificuldades encontradas pelos exportadores estão relacionadas aos sistemas e à legislação. Para os importadores, os empecilhos se referem aos procedimentos e à base normativa. "O que percebemos é que alguns desses problemas são de fácil execução, não implicam investimentos financeiros e já trariam resultados imediatos", afirma Fernanda.
No caso da logística, os Correios e empresas privadas de transporte se encarregam de todo o fluxo de exportação, cabendo à micro ou pequena empresa exportadora a produção do bem ou serviço e a negociação. Segundo Fernanda, o Banco Central estuda uma forma de tornar mais vantajosa a operação do sistema de moeda local, para que não seja mais necessária a conversão em dólar nas transações de comércio exterior de empresas brasileiras com determinados países.
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