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Economia

- Publicada em 19 de Março de 2017 às 22:15

Metade das obras da Pampa Sul já está pronta

Atualmente, 1,98 mil pessoas trabalham na implementação da usina

Atualmente, 1,98 mil pessoas trabalham na implementação da usina


DANIEL WARMLING/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Apesar do grupo Engie estar procurando potenciais compradores para seus ativos ligados à geração de energia a carvão no Brasil, a construção da sua termelétrica em Candiota, a Pampa Sul, segue o cronograma para iniciar a operação até 1 de janeiro de 2019. Conforme a empresa, atualmente, 50% da implantação está concluída, considerando obras civis, montagem eletromecânica, linhas de transmissão, reservatório e correia transportadora de carvão.
Apesar do grupo Engie estar procurando potenciais compradores para seus ativos ligados à geração de energia a carvão no Brasil, a construção da sua termelétrica em Candiota, a Pampa Sul, segue o cronograma para iniciar a operação até 1 de janeiro de 2019. Conforme a empresa, atualmente, 50% da implantação está concluída, considerando obras civis, montagem eletromecânica, linhas de transmissão, reservatório e correia transportadora de carvão.
No momento, estão trabalhando na obra e nos serviços de apoio à implantação da usina 1,98 mil pessoas, sendo 50 funcionários da Engie e 1,93 mil das empresas contratadas. O valor investido no desenvolvimento da Pampa Sul, até 31 de dezembro do ano passado, foi de R$ 754 milhões e o total previsto ao término do empreendimento, tomando como base julho de 2014, é de R$ 1,8 bilhão.
Mesmo com o avanço das obras da usina no Rio Grande do Sul, a companhia, seguindo a estratégia global da Engie de descarbonização (uso de outras fontes de energia que não as fósseis), anunciou recentemente a intenção de vender o complexo termelétrico catarinense Jorge Lacerda e a própria Pampa Sul.
A primeira estrutura tem capacidade instalada de 857 MW e a segunda de 340 MW (somadas representam cerca de 30% da demanda média de energia dos gaúchos). Quem está prestando assessoria para fazer a sondagem do mercado buscando possíveis compradores é o banco Morgan Stanley.
O diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini, recorda que esse processo se iniciou em 6 de março. "Não vamos comentar quantas nem quem são as empresas, uma vez que estamos assinando termos de confidencialidade com aquelas que demonstram interesse em avançar na sondagem", comenta o executivo.
O dirigente adianta que para tomar conhecimento se há interessados e quem seriam eles ainda levará cerca de três meses ou um pouco mais. Sattamini argumenta que a Pampa Sul e Jorge Lacerda são ativos complementares e constituem uma excelente plataforma de geração térmica no Brasil. O dirigente prefere não revelar qual a estimativa que a Engie fez quanto aos valores que podem ser abrangidos na iniciativa.
Segundo o executivo, dependendo do ritmo das transações, a concretização do negócio pode ocorrer antes da entrada em operação da usina de Candiota. Nesse caso, o eventual comprador adquire junto os contratos firmados com as empresas envolvidas na implantação de Pampa Sul.
Além dessas movimentações, a Engie desligou em novembro do ano passado a sua termelétrica localizada em Charqueadas e iniciou o seu descomissionamento (conjunto de procedimentos a serem adotados para a desativação de instalações de usinas, após o fim do ciclo de vida útil-econômica).
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