Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 16 de Março de 2017 às 18:14

Dólar cai em Nova Iorque após Fed sinalizar três altas nos juros dos EUA neste ano

Agência Estado
O dólar recuou ante moedas fortes nesta quinta-feira (16), ainda influenciado pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgada na tarde de ontem.
O dólar recuou ante moedas fortes nesta quinta-feira (16), ainda influenciado pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), divulgada na tarde de ontem.
No fim da tarde em Nova Iorque, o dólar recuou de 113,42 ienes na tarde de ontem para 113,27 ienes; o euro avançou de US$ 1,0707 para US$ 1,0771; e a libra subiu de US$ 1,2299 para US$ 1,2356.
A decisão do Fed de elevar os juros dos Estados Unidos em 0,25 ponto porcentual, para a faixa entre 0,75% e 1,00%, não surpreendeu os investidores, que já apostavam nessa alta, na esteira de dados positivos da economia americana. No entanto, a sinalização do BC americano de que pretende promover três altas nos juros este ano fez com que o dólar perdesse o fôlego das últimas semanas e os juros dos Treasuries recuassem.
Expectativas de que as taxas de juros continuarão baixas por mais tempo tendem a enfraquecer o dólar, fazendo os ativos americanos menos atraentes para os investidores. "O mercado ficou bastante desapontado com o comunicado do Fed. Se você estava segurando dólares, essa foi a perfeita oportunidade para realizar lucros", disse Omer Esiner, analista-chefe de mercados do Commonwealth Foreign Exchange.
Ao mesmo tempo, os participantes do mercado acreditam, agora, que a Casa Branca pode levar mais tempo para divulgar suas promessas de cortar impostos e acelerar os gastos com infraestrutura. As expectativas do aumento do estímulo fiscal por parte do governo Trump ajudaram a empurrar o dólar para o seu nível mais alto em 14 anos nas semanas após as eleições americanas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO