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Economia

- Publicada em 16 de Março de 2017 às 17:51

Caged tem primeiro resultado positivo após quase dois anos

Michel Temer faz pronunciamento sobre dados do Caged no Palácio do Planalto

Michel Temer faz pronunciamento sobre dados do Caged no Palácio do Planalto


VALTER CAMPANATO/Agência Brasil/Divulgação/JC
Agência Estado
O Ministério do Trabalho divulgou, nesta quinta-feira (16), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em presença inédita, o presidente Michel Temer acompanhou o anúncio. Em fevereiro deste ano, a economia brasileira criou 35.612 novas vagas de emprego formal, resultado de 1.250.831 contratações e 1.215.219 demissões. Esse foi o primeiro resultado positivo após 22 meses seguidos com queda do número de empregos formais - desde março de 2015. Para os meses de fevereiro, esse é o primeiro resultado positivo desde 2014.
O Ministério do Trabalho divulgou, nesta quinta-feira (16), os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em presença inédita, o presidente Michel Temer acompanhou o anúncio. Em fevereiro deste ano, a economia brasileira criou 35.612 novas vagas de emprego formal, resultado de 1.250.831 contratações e 1.215.219 demissões. Esse foi o primeiro resultado positivo após 22 meses seguidos com queda do número de empregos formais - desde março de 2015. Para os meses de fevereiro, esse é o primeiro resultado positivo desde 2014.
O número foi comemorado por Temer durante coletiva. "Vocês sabem que a economia brasileira volta a crescer e os sinais desse fato são cada dia mais claros. Em fevereiro, por exemplo, o número de empregos formais de 35.612 vagas", disse. Para ele, o número representa "o começo depois de 22 meses negativos". Ele destacou que a reação do mercado de trabalho dá possibilidade de vida digna aos mais de 35 mil brasileiros que retornaram ao mercado de trabalho formal.
Cinco dos oito setores econômicos geraram empregos no mês de fevereiro. Entre os segmentos, o setor de serviços foi o que mais gerou empregos, com saldo positivo de 50.613 vagas. A administração pública teve saldo positivo de 8.280 vagas. De acordo com o coordenador-geral de Estatísticas do Ministério do Trabalho, Mário Magalhães, nesses dois setores o resultado pode ser atribuído a contratações na área de ensino.
A agropecuária também contratou mais do que demitiu em fevereiro, com saldo positivo de 6.201 vagas. A indústria de transformação gerou 3.949 postos de trabalho, segundo mês consecutivo de saldo positivo. O setor de serviços industriais de utilidade pública (SIUP) registrou saldo positivo de 1.108 vagas.
O comércio foi o setor que mais fechou vagas, com 21.194 demissões. A construção civil registrou saldo negativo de 12.857 vagas. E setor de extração mineral registrou saldo negativo de 488 vagas.
Magalhães disse ainda que a divulgação dos dados do Caged não foi antecipada. Segundo ele, a meta é informar os dados entre os dias 18 e 22 de cada mês. Ainda de acordo com ele, houve atraso para processar os dados de janeiro, divulgados há menos de duas semanas, no dia 3 de março. "O País merece essa divulgação", disse.

O cenário no Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul teve pelo segundo mês consecutivo o terceiro melhor desempenho entre os balanços de todos os Estados. Os gaúchos ficaram atrás somente de São Paulo (25.412 empregos), Santa Catarina (14.858) e Rio Grande do Sul (10.602).
O setor que sofreu a maior variação positiva foi o de Indústria de Transformação com variação absoluta de 8.970 e 1,37% de variação relativa. Já o pior resultado foi do Comércio com -926 vagas e -0,16% de variação relativa.

 

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