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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2017 às 18:18

Tensão com política ajuda dólar a terminar mais um pregão em alta

Agência Estado
A exemplo do que ocorreu na véspera, tensões políticas internas se somaram à expectativa com a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e garantiram nesta terça-feira (14), mais um fechamento em alta para o dólar. Além dos nomes de importantes autoridades que possam surgir em novas delações, o mercado teme que esses escândalos atrapalhem o andamento das reformas no Congresso.
A exemplo do que ocorreu na véspera, tensões políticas internas se somaram à expectativa com a reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e garantiram nesta terça-feira (14), mais um fechamento em alta para o dólar. Além dos nomes de importantes autoridades que possam surgir em novas delações, o mercado teme que esses escândalos atrapalhem o andamento das reformas no Congresso.
O dólar à vista no balcão terminou com avanço de 0,65%, a R$ 3,1732, poucos minutos após a divulgação do envio da "lista do Janot". O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 1,401 bilhão. No mercado futuro, o dólar para abril subia 0,69% por volta das 17h15, a R$ 3,1930. O volume financeiro somava US$ 13,819 bilhões. A divisa norte-americana avançava ante a maioria das moedas emergentes e de países exportadores de commodities, como o rublo russo (+0,76%), o peso mexicano (+0,46%) e o dólar canadense (+0,29%).
Desde a semana passada que o mercado aguardava a divulgação da lista de pedidos de abertura de inquérito que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ainda que a revelação do conteúdo das delações premiadas dependa da análise do relator na corte, ministro Edson Fachin, as possíveis implicações políticas preocupam os investidores.
No final da tarde, já nos minutos finais de negociação no mercado à vista, a PGR informou que enviou ao Supremo 320 pedidos relacionados à Lava Jato. São 83 pedidos de abertura de inquérito, 211 de redistribuição para outras instâncias, sete de arquivamento e outras 19 providências. Também foi confirmado o pedido de retirada do sigilo.
No meio da tarde, surgiram rumores de que o Planalto já estaria admitindo que a aprovação da reforma da Previdência na Câmara só ocorreria em maio, e não mais em abril, como originalmente previsto. Logo na sequência, porém, o governo fez questão de reafirmar sua crença no calendário original. A informação foi dada pela Casa Civil, do ministro Eliseu Padilha, que coordena as articulações com o Congresso.
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