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conjuntura

- Publicada em 13 de Março de 2017 às 19:33

Economia do G-20 recua no 4º trimestre; Brasil tem pior desempenho

O crescimento econômico dos países do G-20 (grupo das 20 nações mais desenvolvidos) desacelerou no quarto trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados ontem pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O crescimento econômico dos países do G-20 (grupo das 20 nações mais desenvolvidos) desacelerou no quarto trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior, de acordo com dados divulgados ontem pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Segundo o relatório elaborado pela entidade, o Produto Interno Bruto (PIB) das 20 maiores economias do planeta cresceu 0,7% entre outubro e dezembro, ante 0,8% no período de julho a setembro. A desaceleração foi puxada pela América do Norte, onde o crescimento passou de 0,9% para 0,5% na passagem trimestral.
Individualmente, o país de melhor desempenho na comparação trimestral foram a Austrália, que registrou expansão de 1,1% após contrair 0,5% no período anterior. Na outra ponta, a contração do Brasil passou de 0,7% para 0,9%.
Na comparação anual, o crescimento do G-20 no quarto trimestre se mostrou estável em 3,1% na relação a igual período do ano anterior. A Índia (7,2%) e a China (6,8%) tiveram os maiores crescimentos do G-20 nesse quesito. O Brasil, por outro lado, ficou com o pior (-2,5%). Os dados da Rússia, o outro país do G-20 que registrou contração econômica no ano passado, não constam do relatório.
No ano passado como um todo, o crescimento do PIB do G-20 foi de 3%. O resultado representou uma queda em relação aos 3,3% registrados no ano anterior.
 

Ibre projeta alta do PIB em 0,4% neste ano

O Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), espera crescimento de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na comparação com o último trimestre de 2016. Ao longo dos quatro trimestres do ano, o PIB deverá registrar alta, na série com ajuste sazonal, mas, mesmo assim, o crescimento em relação a 2016 será de apenas 0,4%, afirmou ontem Silvia Matos, pesquisadora do Ibre/FGV.
"Dificilmente o PIB ficará negativo (na série com ajuste sazonal)", disse Silvia, em palestra durante seminário sobre a conjuntura econômica, promovido pelo Ibre/FGV, no Rio. O problema, segundo a pesquisadora, é que o carregamento estatístico, após a queda de 3,6% no PIB no ano passado, está em 1,1%. "Se não tiver nenhum crescimento na margem, a economia vai encolher 1,1%", explicou Silvia.
Para 2018, o Ibre/FGV projeta crescimento de 2,3% no PIB. Além disso, Silvia destacou que o processo deflacionário segue seu curso. Com isso, há espaço para corte de juros. A pesquisadora informou que os economistas do Ibre/FGV esperam que a Selic, taxa básica de juros, hoje em 12,25% ao ano, encerre 2017 em 9,75%. No mesmo evento, o pesquisador Salomão Quadros informou que a projeção do Ibre/FGV para o IPCA de 2017 está em 4,1%.