Fórum da Liberdade inova para ampliar impactos

Para marcar a 30ª edição do Fórum da Liberdade, o Instituto de Estudos Empresariais (IEE) decidiu apostar em um novo modelo. Mais do que apresentar ideias com abordagens diferenciadas para serem discutidas pelos participantes, como tradicionalmente acontece, o evento, neste ano, vai realizar iniciativas de estímulo ao empreendedorismo e também de formação nas áreas de liberdade, liderança e economia, com aulas realizadas por instituições de ensino internacionais.

"O Fórum da Liberdade, que geralmente tem apenas discussão de ideias, agora vai ser capaz de gerar impacto direto na sociedade", observa o presidente do IEE, Rodrigo Tellechea. A principal novidade desse sentido é a Unconference, uma oficina de empreendedorismo que vai funcionar como uma espécie de StartupWeekend dentro do encontro.

Serão selecionados de 12 a 15 projetos que tenham algum tipo de inovação de cunho social, político ou econômico e que possam causar impacto forte na sociedade. Os empreendedores receberão uma preparação prévia, o pitch (apresentação rápida do seu projeto a potenciais investidores e parceiros), que acontecerá em uma sala reservada para isso.

Os três melhores projetos receberão uma premiação em dinheiro e mentoria da Endeavor. A iniciativa conta ainda com a parceria da Pucrs. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 17 de março. O formulário está disponível na página do Fórum no Facebook.

O Fórum da Liberdade acontecerá nos dias 10 e 11 de abril, no Centro de Eventos da Pucrs. O tema deste ano, O Futuro da Democracia, foi escolhido por estar conectado com diversos momentos que o Brasil e o mundo estão vivendo, como o impeachment, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) e as eleições do Donald Trump. O painel promete uma abordagem polêmica, admite Tellechea. "Endeusamos a democracia sem questionar o que está por trás. Claro que esse é um regime interessante, mas que precisa de uma série de aprimoramentos. A liberdade individual e os direitos humanos, por exemplo, não podem ser limitados por decisões democráticas", defende.