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Mercado de Capitais

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 19:59

Exterior afeta Ibovespa, que sofre queda de 0,21%

A Bovespa manteve o movimento de correção dos preços, nesta quinta-feira, e terminou o dia em baixa de 0,21%, aos 64.585 pontos, em sua quarta queda consecutiva. A depreciação de ativos no cenário internacional voltou a ser fator determinante para as ordens de venda, embora a cautela com o cenário doméstico também tenha contribuído para a retração dos investidores. O volume de negócios foi de R$ 8,716 bilhões.
A Bovespa manteve o movimento de correção dos preços, nesta quinta-feira, e terminou o dia em baixa de 0,21%, aos 64.585 pontos, em sua quarta queda consecutiva. A depreciação de ativos no cenário internacional voltou a ser fator determinante para as ordens de venda, embora a cautela com o cenário doméstico também tenha contribuído para a retração dos investidores. O volume de negócios foi de R$ 8,716 bilhões.
Os preços do petróleo voltaram a recuar nas bolsas de Nova Iorque e Londres. Depois de perdas em torno de 5% na véspera, em meio a temores de excesso de oferta, hoje a commodity teve perdas um pouco mais brandas, mas atingiu as menores cotações dos últimos três meses. Com isso, as ações da Petrobras foram alvo de uma nova onda de vendas. Ao final dos negócios, os papéis da estatal caíram 0,60% (ON) e 0,34% (PN).
A expectativa pela divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, o payroll, continuou a alimentar discussões e incentivar a cautela do investidor em relação ao risco de países emergentes. A questão é saber se os dados desta sexta-feira irão corroborar ou confrontar os números surpreendentes do relatório ADP, divulgado ontem. A menos de uma semana da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed), o payroll será o último grande indicador econômico que pode avalizar um aumento dos juros nos Estados Unidos já na próxima reunião do Fed.
As bolsas norte-americanas também tiveram desempenho fraco, refletindo igualmente a queda do petróleo, dos índices metálicos e as dúvidas quanto ao ritmo da economia da China. O minério de ferro fechou estável no mercado chinês, mas as ações do setor de mineração tiveram desempenho instável. Vale ON e PNA alternaram sinais durante todo o dia e fecharam com ganhos de 0,20% e 0,70%, respectivamente.
A alta do dólar mais uma vez favoreceu as ações de empresas exportadoras, que estiveram entre os maiores ganhos do Ibovespa. Entre elas estiveram Suzano PNA ( 3,61%), Fibria ON ( 2,88%) e Marfrig ON ( 2,00%). Embraer ON subiu 2,08%, refletindo a boa recepção ao balanço divulgado pela manhã, considerado forte.
Bolsa

Cotação do dólar à vista se aproxima de R$ 3,20

O dólar teve mais um dia de ganhos ante o real e se aproximou do nível de R$ 3,20 nesta quinta-feira. Além da expectativa com o relatório do mercado de trabalho (payroll) nos EUA, nesta sexta-feira, uma nova queda firme do petróleo afetou o apetite por risco. Internamente, os participantes do mercado temem os impactos políticos da lista de pedidos de abertura de inquérito que deve ser divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nos próximos dias.
O dólar à vista no balcão fechou em alta de 0,85%, a
R$ 3,1945, maior nível desde 19 de janeiro (R$ 3,2065). O giro registrado na clearing de câmbio da BM&FBovespa foi de US$ 565,856 milhões. No mercado futuro, o dólar para abril fechou com valorização de 0,94%, a R$ 3,2135. O volume financeiro somou
US$ 15,704 bilhões. Mais uma vez, a divisa norte-americana avançou de forma generalizada ante moedas emergentes, com destaque para os ganhos frente ao rand sul-africano ( 1,56%), à lira turca ( 0,93%) e ao peso mexicano ( 0,97%).