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Economia

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 18:44

Inflação ao consumidor avança 2,5% em fevereiro ante janeiro na Argentina

Agência Estado
O índice de preços ao consumidor da Argentina teve aumento de 2,5% em fevereiro ante janeiro. O número reflete a natureza prolongada do problema de uma década do país com a alta nos preços. O avanço, reportado pela agência de estatísticas argentina, é um salto significativo ante a alta mensal de 1,3% em janeiro. O resultado, porém, não surpreendeu economistas, que apontavam para a elevação recente dos preços da eletricidade.
O índice de preços ao consumidor da Argentina teve aumento de 2,5% em fevereiro ante janeiro. O número reflete a natureza prolongada do problema de uma década do país com a alta nos preços. O avanço, reportado pela agência de estatísticas argentina, é um salto significativo ante a alta mensal de 1,3% em janeiro. O resultado, porém, não surpreendeu economistas, que apontavam para a elevação recente dos preços da eletricidade.
"Parece alto, mas é preciso ter em mente que este é um mês muito caracterizado pelas altas nos preços regulados", comentou o analista Gabriel Zelpo, da consultoria Elypsis. Segundo ele, o cenário geral não foi tão ruim, "diante das circunstâncias".
Ainda assim, o avanço dificulta a tarefa do banco central de atingir sua meta de inflação para este ano. O BC argentino busca limitar a inflação a um avanço de no máximo 17% até o fim de 2017. Por ora, a maioria dos economistas diz que ela deve terminar o ano mais próxima de 20% ou 21%.
O presidente Mauricio Macri, que assumiu em dezembro de 2015, acusa a antecessora Cristina Kirchner de mentir sobre a inflação e prometeu reduzi-la a um dígito até 2019. A ex-presidente nega a acusação.
Para controlar os preços, o banco central tem mantido os juros altos e interrompeu o processo de anos de impressão de dinheiro, além de dar mais clareza à inflação e às metas. As medidas, "ajudadas" por uma forte recessão no ano passado e pelo fraco gasto dos consumidores, parecem funcionar. Economistas dizem que o acesso a hipotecas e a crescente disponibilidade de crédito mais barato devem impulsionar o investimento e o crescimento, tirando a economia argentina da recessão.
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