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Economia

- Publicada em 08 de Março de 2017 às 18:36

Experimentação de tecnologias ganha mais espaço na Fimec

Feira reúne empresas de couros, máquinas e partes para calçados

Feira reúne empresas de couros, máquinas e partes para calçados


JONATHAN HECKLER/JC
Na expectativa pela retomada do setor calçadista em 2017, a Feira Internacional de Couros, Produtos Químico, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) começa com o ânimo renovado. Os organizadores esperam receber cerca de 25 mil visitantes de 14 a 16 de março nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo.
Na expectativa pela retomada do setor calçadista em 2017, a Feira Internacional de Couros, Produtos Químico, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes (Fimec) começa com o ânimo renovado. Os organizadores esperam receber cerca de 25 mil visitantes de 14 a 16 de março nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo.
A novidade, neste ano, é a ampliação da Fábrica Conceito, um espaço de experimentação em que os potenciais compradores poderão acompanhar, in loco, cinco linhas de produção de seis modelos de calçados, usando diferentes processos fabris e tecnologias.
Serão 90 máquinas em exposição, 120 componentes e insumos, e 70 empresas parceiras, reunidos em uma área 25% maior, que chega a mil metros quadrados. Os cerca de 60 colaboradores que atuarão durante esses três dias fabricarão 5 mil pares, que depois serão doados. Eles são profissionais desempregados ou aposentados, que estão sendo buscados no mercado e treinados para participar dessa atividade. A meta é ajudar a recolocar parte dessas pessoas nas empresas que visitarão o evento. "Queremos mostrar as tecnologias em condições reais de utilização para que os compradores tenham uma informação muito mais aprofundada para tomar a decisão", afirma o coordenador da Fábrica Conceito e diretor da Coelho Assessoria Empresarial, Luís Coelho.
Uma das atrações é o Projeto Sola, um sistema de codificação de produto que contribui para o controle total dos insumos e matérias-primas adquiridos pelas indústrias calçadistas. O sistema possibilita também o controle das mercadorias expedidas, melhorando a organização e reduzindo a praticamente zero os custos com problemas na expedição e entrega de produtos aos lojistas.
Coelho explica que o otimismo com o evento e com os negócios de uma forma geral é grande e está relacionado com os indicativos que o mercado global vem dando para o setor, que sofre com resultados ruins desde 2011. O principal deles é o fato de a China ter registrado, em 2016, pela primeira vez na história, queda nas exportações de calçados.
"A China cai um pouquinho, e isso é praticamente o mundo para nós", relata, destacando as oportunidades que podem surgir para os calçadistas locais. A esse fato soma-se o crescimento do mercado global, a expectativa da estabilização cambial e a retomada esperada do Brasil para o segundo semestre deste ano.
Em 2016, foram fabricados 920 milhões de pares de calçados no Brasil. O Rio Grande do Sul representa cerca de 22% do total e é o mais avançado da América Latina, segundo Coelho.
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