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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 19:54

Tesouro capta US$ 1 bilhões em bônus da dívida

Apesar do anúncio negativo de queda de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, o governo brasileiro se antecipou a possíveis movimentos de alta dos juros pelo Banco Central dos Estados Unidos, o Fed, e voltou ontem ao mercado internacional captando US$ 1 bilhão em bônus da dívida externa com prazo de vencimento em 2026. A última captação havia ocorrido em julho do ano passado.
Apesar do anúncio negativo de queda de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, o governo brasileiro se antecipou a possíveis movimentos de alta dos juros pelo Banco Central dos Estados Unidos, o Fed, e voltou ontem ao mercado internacional captando US$ 1 bilhão em bônus da dívida externa com prazo de vencimento em 2026. A última captação havia ocorrido em julho do ano passado.
O Tesouro Nacional vendeu os títulos com taxa de juros (o retorno para o investidor) de 5% ao ano, abaixo dos 6,125% da captação de março do ano passado desse mesmo tipo de papel. Para o governo brasileiro, a operação mostrou que o interesse dos investidores continua forte, mesmo em um período de "reprecificação" generalizada de ativos. A demanda foi três vezes superior à oferta.
O governo quis se antecipar à divulgação, na sexta-feira, dos números do mercado de trabalho dos Estados Unidos, o chamado "payroll", que é uma espécie de Caged dos norte-americanos. À medida que a sexta-feira se aproxima, os investidores ficam mais retraídos.
Para o governo, a divulgação do PIB negativo não afetou a demanda, até porque o recuo já estava precificado. Dados como crescimento e inflação afetam as emissões locais, mas não em dólares. A antecipação ao Fed foi importante, porque a liquidez internacional pode ser reduzida com a decisão do Fed na próxima semana.
Em comunicado divulgado após a operação, o Tesouro informou que o Global foi emitido no mercado norte-americano com taxa de 5,00% a.a., cupom de 6,00% e spread de 248,40 pontos-base acima da Treasury (título do Tesouro norte-americano).
A emissão, liderada pelos bancos Bank of America Merrill Lynch, BNP Paribas e Citibank, foi colocada ao preço de 107,213% do seu valor de face. A liquidação financeira da operação ocorrerá em 14 de março de 2017, e os cupons serão pagos nos dias 7 de outubro e 7 de abril de cada ano, até o vencimento em 7 de abril de 2026.
 
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