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Economia

- Publicada em 07 de Março de 2017 às 17:09

Volume de famílias endividadas sobe após quatro altas

Cartão de crédito segue como o principal meio de endividamento

Cartão de crédito segue como o principal meio de endividamento


MARCO QUINTANA/JC
O número de famílias endividadas cresceu em fevereiro, após quatro quedas consecutivas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 56,2% das famílias possuíam algum tipo de dívida em fevereiro, uma alta de 0,6 ponto percentual em comparação ao mês anterior.
O número de famílias endividadas cresceu em fevereiro, após quatro quedas consecutivas. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada ontem pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), 56,2% das famílias possuíam algum tipo de dívida em fevereiro, uma alta de 0,6 ponto percentual em comparação ao mês anterior.
A pesquisa considera como dívidas as contas a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Apesar da alta mensal, o indicador permanece abaixo dos 60,8% registrados no mesmo período do ano passado e atinge o menor patamar para um mês de fevereiro da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. "A queda na comparação anual indica um ritmo ainda fraco de concessão de empréstimos para as famílias", diz Marianne Hanson, economista da CNC.
A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou de 22,7% em janeiro para 23% em fevereiro. Já na comparação anual, a fatia de inadimplentes baixou em 0,3 ponto percentual.
O total de famílias que acreditam que não terão como pagar as dívidas e que por isso permanecerão inadimplentes passou de 8,6% em fevereiro de 2016 para 9,8% em fevereiro deste ano, o maior patamar do indicador desde janeiro de 2010, quando estava em 10,2%.
De janeiro para fevereiro, o percentual de famílias que se declararam muito endividadas subiu de 13,9% para 14% do total de famílias. Na comparação anual, houve alta de 0,2 ponto percentual.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65,7 dias em fevereiro de 2017, acima dos 64,3 dias em fevereiro de 2016. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de 7 meses, sendo que 33,2% das famílias possuem dívidas por mais de um ano. Entre aquelas endividadas, 21,5% afirmam ter mais da metade da sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas.
Para 76,8% dos que possuem dívidas, o cartão de crédito permanece como o principal compromisso deste tipo, seguido de carnês (14,5%) e, em terceiro, financiamento de carro e crédito pessoal (9,9%).
 
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