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Economia

- Publicada em 02 de Março de 2017 às 23:20

Falta de chassis força férias coletivas na Marcopolo

CADERNO DIA DA INDÚSTRIA 2009


LINHA DA PRODUÇÃO DA MARCOPOLO EM CAXIAS DO SUL.

CADERNO DIA DA INDÚSTRIA 2009 LINHA DA PRODUÇÃO DA MARCOPOLO EM CAXIAS DO SUL.


FREDY VIEIRA/JC
Roberto Hunoff
A diretoria da Marcopolo tornou pública, nesta quinta-feira, decisão de conceder 10 dias de férias coletivas para cerca de 5,5 mil dos 6 mil colaboradores da unidade de Ana Rech, em Caxias do Sul. A medida deve-se à falta de chassis de ônibus, situação já apontada por Francisco Gomes Neto, CEO da empresa, na teleconferência de apresentação dos resultados de 2016, como uma das dificuldades para a retomada dos negócios.
A diretoria da Marcopolo tornou pública, nesta quinta-feira, decisão de conceder 10 dias de férias coletivas para cerca de 5,5 mil dos 6 mil colaboradores da unidade de Ana Rech, em Caxias do Sul. A medida deve-se à falta de chassis de ônibus, situação já apontada por Francisco Gomes Neto, CEO da empresa, na teleconferência de apresentação dos resultados de 2016, como uma das dificuldades para a retomada dos negócios.
As montadoras brasileiras de chassis estão sem estoques, pois tiveram vendas elevadas no fim do ano e vêm produzindo em ritmo menor em razão de férias coletivas e da pausa para o Carnaval. Além das férias coletivas que terão início no dia 13, a Marcopolo avalia a possibilidade de adotar a flexibilização da jornada de trabalho nos dias 23 e 24 para somente retomar as atividades em 27 de março. Para que a flexibilização ocorra é preciso votação dos funcionários, marcada para a terça-feira.
Durante a teleconferência, o CEO informou que a Marcopolo tinha pedidos em carteira para cerca de 30 a 45 dias, uma situação melhor que a de 2016. A produção dos modelos Volare seguirá normal na unidade Planalto. A planta de Ana Rech tem foco em veículos rodoviários e urbanos especiais.
Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus, Fabus, o setor produziu, em janeiro, 346 unidades, recuo de 39% sobre igual mês do ano passado. A Marcopolo montou 64 veículos, dentre as plantas de Caxias e Duque de Caxias (RJ), declínio de 65%.
Com exceção da Caio Induscar, de Botucatu (SP), que manteve a mesma produção de 83 unidades, as demais marcas apresentaram quedas. A mais expressiva foi a da Comil, de Erechim, de 74%, para 26 ônibus. A Irizar, também de Botucatu, consolidou 15 unidades produzidas, em queda de 35%. A Mascarello, de Cascavel (PR), montou 67 veículos, recuo de 20%. A Neobus, de Caxias do Sul, agora sob o comando da Marcopolo, totalizou 91 ônibus, variação negativa de 5%.
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