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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Março de 2017 às 16:44

Esclarecendo, é trabalhista

O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) esclarece sua posição sobre a reforma trabalhista. "Se aprovada, vai rasgar a CLT." O parlamentar encaminhou à coluna esclarecimento sobre a nota publicada dia 8/3/2017 quanto a sua posição sobre a reforma trabalhista. Disse que a nota está equivocada. Ele afirma que se referia à reforma tributária, e não à trabalhista. A verdade é que perguntei ao deputado Schuch sobre a reforma tributária. Ele foi enfático: "Afaste de mim esse cálice". Então questionei sobre a reforma trabalhista. Ele começou a entrevista (gravada) dizendo: "Primeiro, acho que a reforma trabalhista já deveria ter sido feita há muito tempo. Todo mundo reclama, o empresário acha que é muito tributo, muita contribuição, muito imposto, e um se sobrepõe ao outro". Ele cita o exemplo de empresas de médio porte que "têm 30 pessoas na produção e 40 no escritório para dar conta da burocracia...", e assim vai. Acredito que o deputado Schuch, que sempre teve uma posição forte sobre a reforma trabalhista, falou nela pensando na tributária. Deixou seus eleitores polvorosos. Fica o esclarecimento. O deputado é contra a aprovação da reforma trabalhista. Esclarecida e salvaguardada sua posição.
O deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB) esclarece sua posição sobre a reforma trabalhista. "Se aprovada, vai rasgar a CLT." O parlamentar encaminhou à coluna esclarecimento sobre a nota publicada dia 8/3/2017 quanto a sua posição sobre a reforma trabalhista. Disse que a nota está equivocada. Ele afirma que se referia à reforma tributária, e não à trabalhista. A verdade é que perguntei ao deputado Schuch sobre a reforma tributária. Ele foi enfático: "Afaste de mim esse cálice". Então questionei sobre a reforma trabalhista. Ele começou a entrevista (gravada) dizendo: "Primeiro, acho que a reforma trabalhista já deveria ter sido feita há muito tempo. Todo mundo reclama, o empresário acha que é muito tributo, muita contribuição, muito imposto, e um se sobrepõe ao outro". Ele cita o exemplo de empresas de médio porte que "têm 30 pessoas na produção e 40 no escritório para dar conta da burocracia...", e assim vai. Acredito que o deputado Schuch, que sempre teve uma posição forte sobre a reforma trabalhista, falou nela pensando na tributária. Deixou seus eleitores polvorosos. Fica o esclarecimento. O deputado é contra a aprovação da reforma trabalhista. Esclarecida e salvaguardada sua posição.
Modelo atual é uma jabuticaba
O deputado Izalci Lucas (foto, PSDB-DF) acompanha a posição do ex-governador Germano Rigotto (PMDB) sobre a reforma tributária estruturante, defendida por Rigotto no Conselho de Desenvolvimento Social da Presidência da República. O tucano acha que a proposta é complexa, mas é importante. Ele afirmou que "a reforma tributária é necessária, porque hoje existe uma carga tributária exagerada concentrada na União, e ainda sobrecarrega a folha de pagamento. Isso acaba gerando a informalidade. Então uma proposta mista que crie o IVA e também um novo imposto para desonerar a folha é bom". Segundo o parlamentar, "o modelo atual é uma jabuticaba, só tem no Brasil". Na opinião de Izalci, "é uma reforma que está prevista e ninguém perde inicialmente, porque, se falar em perder, ninguém consegue aprovar". Ele defende a mudança de modelo: "o modelo atual é uma jabuticaba, só tem no Brasil e não agrada a ninguém, nem ao contribuinte, nem ao governo, e, muito menos às empresas", assinalou.
Reforma trabalhista
A reforma trabalhista, segundo Izalci Lucas, "é fundamental e tem que passar rápido. Nós estamos hoje na era do conhecimento, século XXI, e com a legislação de Getulio Vargas, no tempo do carro de boi". Na avaliação do deputado, "a tendência é aprovar uma lei em que o acordado vai prevalecer em função do legislado". "Não dá para padronizar tudo. Você vê que hoje, a maior empresa de transporte de público que é o caso da Uber, não tem um carro. É uma relação muito diferente do que está previsto na CLT."
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