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Tecnologia

- Publicada em 29 de Março de 2017 às 14:51

Taxistas paulistas protestam contra os aplicativos

Motoristas receberam a promessa de implantação de melhorias para permitir uma operação adequada

Motoristas receberam a promessa de implantação de melhorias para permitir uma operação adequada


NELSON ALMEIDA/NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Cerca de 100 taxistas fizeram uma nova manifestação durante a semana passada em São Paulo, pedindo mudanças nas regras de funcionamento do Uber e de outros aplicativos como 99Taxi e Easy Taxi. Os manifestantes, que se organizaram por meio de redes sociais, concentraram-se na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na zona Oeste da cidade.
Cerca de 100 taxistas fizeram uma nova manifestação durante a semana passada em São Paulo, pedindo mudanças nas regras de funcionamento do Uber e de outros aplicativos como 99Taxi e Easy Taxi. Os manifestantes, que se organizaram por meio de redes sociais, concentraram-se na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, na zona Oeste da cidade.
Uma comissão de taxistas manteve uma reunião com os representantes do Departamento de Transportes Públicos de São Paulo e recebeu promessas de que algumas melhorias serão implementadas. Por isso, a carreata que seria realizada até a frente da prefeitura para uma nova manifestação de protesto foi cancelada.
Segundo os motoristas de táxi, a prefeitura prometeu a criação de novos pontos fixos para parada de táxi pela cidade, serão liberadas as propagandas nos vidros traseiros dos táxis e as empresas de aplicativos como 99Taxi e Easy Taxi serão proibidas de exigir o uso de taxímetros virtual.
Outra medida para aumentar a segurança será a instalação de luminosos no teto dos veículos para serem acionados quando o taxista estiver em situação de perigo, como assalto ou sequestro.
Ficou acertada ainda uma nova reunião com a Secretaria Municipal de Transportes para 28 de abril, em que serão definidas as questões relacionadas ao Uber. Os taxistas reclamam de concorrência desleal e pedem diminuição do número de carros do aplicativo em São Paulo e proibição de carros locados de outros municípios.
Além disso, eles reivindicam curso de motoristas e vistorias obrigatórias ao Uber. O taxista José Sebastião da Silva argumenta que o grande número de carros do Uber circulando pela capital paulista prejudica a categoria.
Silva afirmou que existem cerca de 35 mil táxis e 88 mil carros de aplicativos e que não dá para competir com o valor e o número de carros. "A gente não quer banir o aplicativo, sabe que isso não vai acontecer, mas quer a regulamentação deles para conseguir se manter trabalhando."
De acordo com Silva, os taxistas que ganhavam R$ 400,00 por dia, agora ganham, em média, R$ 150,00. Por nota, a Easy Táxi informou que defende o direito de manifestação dos motoristas e acrescentou acreditar "que o taxímetro virtual seja uma metodologia correta para definir a precificação de uma corrida". "O taxímetro físico é uma ferramenta que considera elementos de precificação desatualizados e, por isso, deveria passar por uma revisão de metodologia. Suas métricas foram definidas no passado de acordo com distância e tempo percorridos em uma corrida, quando as condições de transporte urbano nas principais cidades não eram iguais às de hoje." Procuradas, pela reportagem as empresas 99Taxi e Uber não se pronunciaram.

Waze anuncia aplicativo para o compartilhamento de caronas

Brasil será o terceiro país a receber a novidade; escolha tem a justificativa pelo fato de os brasileiros utilizarem o sistema

Brasil será o terceiro país a receber a novidade; escolha tem a justificativa pelo fato de os brasileiros utilizarem o sistema


WAZE/WAZE/REPRODUÇÃO/JC
Em meio à expansão do mercado de aplicativos de transportes - como Uber, Cabify e até a 99Táxi, que agora oferece um serviço alternativo aos táxis convencionais - e competem com o serviço de transporte público individual em todas as grandes cidades do País, o Google anunciou durante a semana passada que o Waze Carpool, o compartilhamento de caronas entre os usuários do Waze, chegará ao Brasil ainda neste ano. Di-ann Eisnor, diretora da empresa, afirmou que a ideia é iniciar o serviço em uma cidade, ainda não definida, para depois expandir a todo o País.
Segundo ela, se 50% de uma cidade concederem carona, os níveis de engarrafamento cairão 10%. Di-ann explicou também que o princípio do serviço é o usuário que pega a carona dar uma contribuição para pagar a gasolina do carro que faz o transporte.
"Os wazers receberão algo para cobrir os custos. Mas não o suficiente para quererem ser profissionais. Não é um Uber nem um serviço de táxi. O dono do carro não vai mudar seu trajeto, só vai dar a carona", explicou a executiva.
O usuário informa aonde pretende ir, e o aplicativo identifica um motorista que programou rota com ponto de partida e chegada similares. A função já existe em Israel, onde o Waze foi fundado, e nos Estados Unidos.
O Brasil é o segundo país em número de usuários do aplicativo, atrás apenas dos EUA. Outro lançamento anunciado foi o início da chamada de voz do Google Duo no Brasil, que antes só fazia chamadas por vídeo.