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Empresas & Negócios

- Publicada em 27 de Março de 2017 às 17:24

Formação tecnológica e social

Abreu quer seguir exercendo o que aprende como auxiliar técnico em manutenção de equipamentos de informática

Abreu quer seguir exercendo o que aprende como auxiliar técnico em manutenção de equipamentos de informática


MARCO QUINTANA/JC
Camila Silva
Se, em 2015, Wladison Bueno de Abreu não tinha perspectiva profissional, atualmente, o jovem considera a possibilidade de seguir exercendo o que é aprendido no curso de auxiliar técnico em manutenção de equipamentos de informática. O curso faz parte da oficina Jovem Aprendiz do Polo Marista de Formação Tecnológica, que atende a mais de 270 jovens em situação de vulnerabilidade social e financeira, com idades entre 14 e 24 anos. Wladison que é educando do curso deste setembro do ano passado, considera a oficina uma grande oportunidade e destaca: "Além de aprendermos sobre computadores, nós recebemos uma formação para a vida, aprendemos a conviver em grupo e temos uma relação muito próxima com os educadores". 
Se, em 2015, Wladison Bueno de Abreu não tinha perspectiva profissional, atualmente, o jovem considera a possibilidade de seguir exercendo o que é aprendido no curso de auxiliar técnico em manutenção de equipamentos de informática. O curso faz parte da oficina Jovem Aprendiz do Polo Marista de Formação Tecnológica, que atende a mais de 270 jovens em situação de vulnerabilidade social e financeira, com idades entre 14 e 24 anos. Wladison que é educando do curso deste setembro do ano passado, considera a oficina uma grande oportunidade e destaca: "Além de aprendermos sobre computadores, nós recebemos uma formação para a vida, aprendemos a conviver em grupo e temos uma relação muito próxima com os educadores". 
O curso de auxiliar técnico em manutenção de equipamentos de informática é um dos cinco disponibilizados dentro da oficina Jovem Aprendiz. Em parceria com mais de 20 empresas o Polo disponibiliza também os cursos de assistente administrativo, eletrônica, turismo ecológico e programação de software. Os cursos têm duração de um ano, os jovens são contratos pela empresa parceira e recebem uma bolsa-auxílio de meio salário-mínimo. Ao Polo cabe a formação pedagógica do jovem, ao final do curso os educandos recebem um certificado de conclusão, todos os cursos são reconhecidos pelo MEC.
O Polo integra o Centro Social Marista de Porto Alegre (Cesmar), que foi criado em 1998. Localizado no bairro Mário Quintana, na zona Norte de Porto Alegre, em uma área de 78 mil m². Na mesma área está localizado o Colégio Marista Irmão Jaime Biazuz. Em 2006, ano de sua criação, o Polo era um Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), os alunos do projeto recondicionavam computadores e periféricos, para serem reutilizados em tele centros no Rio Grande do Sul e em outras iniciativas de inclusão digital. Ao longo dos anos, outras oficinas foram agregadas ao Centro, que a partir disto, se transformou no Polo. Atualmente, o CRC é umas das 12 oficinas desenvolvidas na área de formação tecnológica.
Além do atendimento aos jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica, são atendidos no projeto crianças e adolescentes com deficiências físicas e mentais. A oficina Capacitando para a vida e para as tecnologias (CVTec) tem o intuito de oportunizar qualificação profissional em rotinas administrativas e formação humana para pessoas com deficiências, afim de promover a inclusão destes jovens no mercado de trabalho e na sociedade.
Diretor de Projetos do Polo, Ricardo Brodt Leisrner Jr. conta que a procura para participar das oficinas é grande. Por este motivo, o fator determinante para o jovem ingressar no projeto é o quanto o candidato está precisando da vaga. "É difícil escolher, porém, a renda per capita familiar, entre outros fatores são avaliados." Ele se orgulha ao contar que inicialmente, muitos jovens que participam do projeto não tinham perspectiva de vida, e ao concluírem o curso tem uma perspectiva na carreira profissional e na vida pessoal.
Em 2008, Júnior Menegueti cursava técnico em eletrônica e foi indicado por um amigo para estagiar no Polo. Se formou no curso e seguiu trabalhando no Projeto. Educador de robótica, ele conta que a possibilidade de ajudar alguém sempre lhe encantou. Para ele, o mais prazeroso é dar visibilidade para estes jovens que muitas vezes não têm. Além de ensinar robótica, o educador tem uma relação próxima com seus alunos, conhece a realidade dos jovens, desta forma, existe uma relação de confiança com os participantes do curso. Para Menegueti, não existe nada melhor do que auxiliar alguém que precise. "É muito mais do que ensinar uma profissão para eles, o que fazemos aqui é mais amplo que isso, somos educadores e não professores", comenta. O envolvimento é tão grande que dos alunos que concluíram o curso no ano passado, cinco jovens seguiram na carreira de robótica e atualmente, cursam faculdade na área.
Desde 2011 à frente da direção do Cesmar, do Colégio Marista Irmão Jaime Biazuz e o Polo Marista de Formação Tecnológica, Odilmar José Civa Fachi diz que a ideia do projeto é formar profissionais, mas mais que isso, é fundamental que os beneficiados apliquem os valores aprendidos durante o curso em sua vida pessoal. "Que ao final do curso tenhamos bons profissionais, nós queremos mais que isso, não queremos formar robôs e sim pessoas", friza. 
Além de auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica e com deficiência, o meio ambiente também é beneficiado pelo projeto. Todos os computadores utilizados no Polo são adquiridos através de doações. A Oficina Recondicionar a visa conscientizar a sociedade sobre o descarte correto do lixo eletrônico. Para saber os locais onde o descarte pode ser feito, é preciso entrar em contato com o Polo através do e-mail: [email protected].
 
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