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Empresas & Negócios

- Publicada em 14 de Março de 2017 às 15:54

Quando a demissão chega

A onda de desemprego que assola o País ainda não tem prazo certo para se dissipar. Especialistas apontam que, entre os meses de junho e julho deste ano, o mercado possa mostrar um leve aquecimento e, assim, retomar as contratações, mesmo que timidamente. Até lá, tanto empresas quanto o trabalhadores ainda irão enfrentar a alta dos desligamentos, um complexo processo a ser planejado com responsabilidade pelas partes envolvidas.
A onda de desemprego que assola o País ainda não tem prazo certo para se dissipar. Especialistas apontam que, entre os meses de junho e julho deste ano, o mercado possa mostrar um leve aquecimento e, assim, retomar as contratações, mesmo que timidamente. Até lá, tanto empresas quanto o trabalhadores ainda irão enfrentar a alta dos desligamentos, um complexo processo a ser planejado com responsabilidade pelas partes envolvidas.
Algumas ações específicas podem ser adotas a fim de reduzir os impactos negativos e abrir novas oportunidades. Para o gestor, quando a decisão pelos cortes torna-se inevitável, é necessária uma avaliação criteriosa do quadro de funcionários. Esta análise deve considerar diferentes pontos, como o alinhamento entre performance e potencial, ou seja, o retorno do colaborador para a função que é contratado.
O cenário de médio e longo prazos pode evitar a perda de um talento que fará diferença na retomada de crescimento. As remunerações desatualizadas, acima ou abaixo da média de mercado, também influenciam o balanço financeiro de qualquer organização.
A demissão é um processo que exige sensibilidade do gestor. Além dos direitos trabalhistas previstos em lei, a empresa deve auxiliar o trabalhador neste momento de transição, oferecendo desde consultoria psicológica e de carreira, orientações de educação financeira, até o auxílio à recolocação profissional. Iniciativas do tipo podem contribuir para boa imagem da organização, tanto externa quanto interna. Afinal, cuidar bem de quem está saindo é zelar por aquele que fica.
Pode parecer difícil para o trabalhador, mas aceitar a situação é o primeiro passo para sua retomada profissional. Infelizmente, perder o emprego faz parte do jogo neste período de crise. É necessário conversar com a família a respeito da questão, buscando apoio e discutindo possíveis mudanças de hábitos que preservem a economia do lar. Isso lhe dará maior tranquilidade e evitará preocupações excessivas na busca de uma nova oportunidade. Assumir a demissão entre amigos e pessoas próximas também resulta em indicações valiosas.
Manter o currículo profissional sempre atualizado, mesmo ainda trabalhando, pode fazer a diferença logo à frente. Saber se "vender bem" não é algo pejorativo, como muitos entendem. Contar com clareza detalhes da carreira e conquistas atrai o olhar do entrevistador. As empresas querem realizar a melhor contratação possível e o trabalhador que estiver na "vitrine", atento às oportunidades, surgirá como a solução no enfrentamento da crise.
Gerente regional da De Bernt no Estado
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