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operação lava jato

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 19:00

Ao depor a Moro, Eduardo Cunha diz que precisa tratar de aneurisma

Após depor por três horas perante o juiz Sérgio Moro, na Justiça Federal em Curitiba, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) leu uma carta de próprio punho na qual afirma que tem um aneurisma e que não tem condições de se tratar na prisão onde está detido atualmente.
Após depor por três horas perante o juiz Sérgio Moro, na Justiça Federal em Curitiba, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) leu uma carta de próprio punho na qual afirma que tem um aneurisma e que não tem condições de se tratar na prisão onde está detido atualmente.
A audiência da tarde de ontem foi o primeiro interrogatório do peemedebista diante de Moro e começou por volta das 15h. Responsável por aceitar o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ele levou um calhamaço de folhas para a audiência em Curitiba.
Até então, Cunha havia adotado o silêncio como estratégia. Oficialmente, ele não deu qualquer sinal à Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) de que quer colaborar com as investigações. Mas logo após ser preso, contratou o criminalista Marlus Arns, de Curitiba, responsável por algumas das delações da Lava Jato.
Nesta ação, a segunda em que Cunha é réu na Lava Jato, o deputado cassado é acusado de ter recebido em suas contas na Suíça propinas de ao menos R$ 5 milhões referentes à aquisição, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011.
O negócio foi tocado pela Diretoria Internacional da estatal, cota do PMDB no esquema de corrupção.
O Ministério Público sustenta que parte dos recursos foi repassada para Cláudia Cruz, mulher de Cunha, também em contas no exterior - a transação está sendo investigada em outra ação, específica contra a mulher do peemedebista.
 

Edson Fachin confirma o julgamento de recurso de ex-deputado para hoje

O ministro Edson Fachin, novo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou ter mantido na pauta para hoje o julgamento em plenário de um recurso em que o ex-deputado Eduardo Cunha pede para ser solto.
Preso desde outubro do ano passado em Curitiba, a defesa de Cunha tenta anular a prisão preventiva do ex-deputado, ordenada pelo juiz federal Sérgio Moro. A defesa alega que o próprio STF arquivou um pedido anterior da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que ele fosse preso, pouco depois da cassação de seu mandato na Câmara, em setembro do ano passado.
A reclamação na qual Cunha pede para ser solto havia sido marcada para uma sessão da Segunda Turma do STF em dezembro pelo ministro Teori Zavascki, mas acabou retirada da pauta.