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Opinião

- Publicada em 22 de Fevereiro de 2017 às 14:47

O campo reage à crise

O agronegócio é o nosso principal "ativo". Quem vive no Interior sabe que, em ano de safras cheias, o comércio, a indústria, os serviços e as prefeituras dos pequenos municípios recebem uma poderosa injeção de ânimo e recursos financeiros. Em 2016, o agronegócio, que responde por quase metade do PIB gaúcho, foi, por exemplo, o único setor que gerou mais de 1.700 empregos.
O agronegócio é o nosso principal "ativo". Quem vive no Interior sabe que, em ano de safras cheias, o comércio, a indústria, os serviços e as prefeituras dos pequenos municípios recebem uma poderosa injeção de ânimo e recursos financeiros. Em 2016, o agronegócio, que responde por quase metade do PIB gaúcho, foi, por exemplo, o único setor que gerou mais de 1.700 empregos.
Houve aumento de vagas no segmento de mudas e sementes certificadas. A fabricação de tratores, máquinas e equipamentos voltou a contratar. Setores como os de transporte, armazenagem, industrialização, distribuição, pecuária, florestal e irrigação também contrataram mais.
É verdade que nem todo o agronegócio foi bem em 2016. A criação de aves e suínos e a produção de grãos, de fumo e de uva enfrentaram fortes dificuldades. Mas, para 2017 as projeções são mais otimistas.
O clima tem colaborado, com sol e chuva bem distribuídos, e o Estado poderá colher neste verão uma das melhores safras agrícolas dos últimos anos - estimada em quase 30 milhões de toneladas de grãos. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) anunciou há pouco que a receita de exportações de carne de frango abriu o ano com alta de 43%. E o Estado espera colher 600 milhões de quilos de uva - o dobro do que colheu na safra frustrada de 2016. Com a expectativa de colher 219 milhões de toneladas de grãos, 15% a mais do que na última safra, o Brasil já faz parte do seleto clube de países que produzem uma tonelada de grãos por habitante.
Nesse quesito, só perdemos para potências agrícolas como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Argentina. No Rio Grande do Sul, a relação produção agrícola por habitante é ainda melhor: beira três toneladas por pessoa
É verdade que perdemos para outros estados a liderança nacional na produção de soja, milho, trigo, carnes bovina ou de frango. Mas ainda estamos entre os três maiores produtores dessas commodities - e, em algumas culturas, como o arroz irrigado, o vinho ou a maçã, continuamos líderes. Não nos faltam, portanto, motivos para acreditar que o agronegócio continuará a ser, em 2017, a locomotiva da economia gaúcha.
Deputado estadual (PP)
 
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