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Opinião

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2017 às 16:43

Vento da mudança

No início dos anos 1990, a música Wind of change (Vento da mudança) da banda alemã Scorpions fez sucesso mundial ao ter como pano de fundo o cenário de mudanças impulsionado pela derrocada da URSS e queda do Muro de Berlim.
No início dos anos 1990, a música Wind of change (Vento da mudança) da banda alemã Scorpions fez sucesso mundial ao ter como pano de fundo o cenário de mudanças impulsionado pela derrocada da URSS e queda do Muro de Berlim.
Talvez tenha chegado a hora de surgir uma segunda versão da música, pois o vento da mudança sopra forte novamente. O que temos no horizonte é a formação de um novo bloco de poder, que chamaremos nesse artigo de Amigos Improváveis Super Poderosos (AISP). Esse grupo está se formando a partir dos EUA com o flerte entre Donald Trump e Vladimir Putin, na Rússia. Trump está apoiando e sendo apoiado pelo Reino Unido, no momento em que este deixa a União Europeia. Trump também é abertamente aliado de Israel, e parece ter apoio da comunidade judaica internacional. Ou seja, os AISP deverão ter EUA, Rússia, Israel e Reino Unido. Talvez em um segundo momento a França possa se juntar ao time, caso Marine Le Pen seja vitoriosa nas eleições que ocorrem em breve. Como se sabe, ela é simpatizante e tem o apoio de Trump. Esse grupo terá um poderio militar, financeiro e tecnológico inimaginável. Vale lembrar que todos são potências militares, Reino Unido e EUA são potências financeiras e Israel é uma potência tecnológica.
Enfim, as mudanças trazidas pelo Wind of change parecem sinalizar uma diminuição da importância da União Europeia, um claro enfrentamento ao mundo islâmico e uma bela queda de braços entre EUA e China, que por sua vez terá que buscar novas amizades. Deus queira que os chineses não se aliem ao mundo islâmico, pois aí a coisa complicaria de verdade. O que isso resultará ninguém sabe, só há especulações. Entretanto, parece cada vez mais claro que o futuro será muito diferente do passado. O lado bom disso tudo é que felizmente o Brasil não parece estar no radar de quem está dando as cartas nesse jogo global. Talvez assim possamos ser um pouco menos afetados pelo que virá, mas como o vento não respeita fronteiras, algo chegará aqui.
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