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Opinião

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 16:32

A calamidade pública na Segurança

Polícia é patrimônio da cidadania e deve servir à população. É instituição de Estado e não de governo. O Brasil é o único país do mundo a ter polícia dividida, uma previne e outra investiga. É um desfavor ao cidadão, que não aguenta mais recorrer a duas instituições deprimidas em seus recursos, a fim de ver suas demandas atendidas. O cidadão paga tributos e a polícia trabalha para o governo, quando as instituições deveriam ter autonomia administrativa e operacional, orçamento próprio e ciclo completo. Enquanto não houver uma revisão na legislação penal, que oportuniza, com critérios frágeis, progressões de regime durante a execução da pena; enquanto não tivermos presídios sem a possibilidade de comunicação com o público externo (aparelhos eletrônicos) e a permanência de outros desmandos como a corrupção, não há que se falar em segurança pública com seriedade. E não basta apresentar estatísticas do trabalho policial. É mascarar governos que não tratam com responsabilidade a necessidade da população! Hoje, os policiais vivem com vencimentos parcelados, 13º salário fracionado. E não precisava, o Estado arrecadou R$ 3,7 bilhões, em dezembro de 2016. É necessário dar um basta ao governo que, em face das finanças, decretou "calamidade pública" com o aumento da criminalidade. O desenvolvimento do Rio Grande do Sul não pode ser travado diante da insegurança. Temos que dar um norte à indignação social - mostrar que segurança pública não é custo, é investimento! Canalizar esse "não suportar mais" para que tenhamos vez e voz. Todos sabem o esforço feito pelos policiais da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Mas, quanto estamos dispostos a pagar com a nossa segurança? Quem tem respondido - equivocadamente - a essa pergunta tem sido o governo. Precisamos indicar ao governo onde e como investir os tributos que pagamos! E que a sociedade seja testemunha das ações policiais, não só no aplauso, mas em juízo. Defenda o policial que defende você.
Polícia é patrimônio da cidadania e deve servir à população. É instituição de Estado e não de governo. O Brasil é o único país do mundo a ter polícia dividida, uma previne e outra investiga. É um desfavor ao cidadão, que não aguenta mais recorrer a duas instituições deprimidas em seus recursos, a fim de ver suas demandas atendidas. O cidadão paga tributos e a polícia trabalha para o governo, quando as instituições deveriam ter autonomia administrativa e operacional, orçamento próprio e ciclo completo. Enquanto não houver uma revisão na legislação penal, que oportuniza, com critérios frágeis, progressões de regime durante a execução da pena; enquanto não tivermos presídios sem a possibilidade de comunicação com o público externo (aparelhos eletrônicos) e a permanência de outros desmandos como a corrupção, não há que se falar em segurança pública com seriedade. E não basta apresentar estatísticas do trabalho policial. É mascarar governos que não tratam com responsabilidade a necessidade da população! Hoje, os policiais vivem com vencimentos parcelados, 13º salário fracionado. E não precisava, o Estado arrecadou R$ 3,7 bilhões, em dezembro de 2016. É necessário dar um basta ao governo que, em face das finanças, decretou "calamidade pública" com o aumento da criminalidade. O desenvolvimento do Rio Grande do Sul não pode ser travado diante da insegurança. Temos que dar um norte à indignação social - mostrar que segurança pública não é custo, é investimento! Canalizar esse "não suportar mais" para que tenhamos vez e voz. Todos sabem o esforço feito pelos policiais da Brigada Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. Mas, quanto estamos dispostos a pagar com a nossa segurança? Quem tem respondido - equivocadamente - a essa pergunta tem sido o governo. Precisamos indicar ao governo onde e como investir os tributos que pagamos! E que a sociedade seja testemunha das ações policiais, não só no aplauso, mas em juízo. Defenda o policial que defende você.
Presidente da Associação dos Oficiais da BM
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