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Geral

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 23:57

Casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti podem aumentar em março

Números de casos de doença pelo mosquito no ano passado eram mais preocupantes

Números de casos de doença pelo mosquito no ano passado eram mais preocupantes


RICHARD BOUHET/AFP/JC
Suzy Scarton
O primeiro mês de 2017 foi calmo em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em Porto Alegre. Apesar de o nível de infestação das fêmeas do mosquito ter sido considerado crítico entre os dias 5 e 11 de fevereiro, em janeiro, foram confirmados apenas um caso importado de dengue e um de zika vírus. No total, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem registro de 108 casos notificados de dengue, 11 de febre chikungunya e quatro de zika. As duas confirmações envolvem pacientes que estiveram fora do Brasil, um na Indonésia (dengue) e um em Cuba (zika).
O primeiro mês de 2017 foi calmo em relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti em Porto Alegre. Apesar de o nível de infestação das fêmeas do mosquito ter sido considerado crítico entre os dias 5 e 11 de fevereiro, em janeiro, foram confirmados apenas um caso importado de dengue e um de zika vírus. No total, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem registro de 108 casos notificados de dengue, 11 de febre chikungunya e quatro de zika. As duas confirmações envolvem pacientes que estiveram fora do Brasil, um na Indonésia (dengue) e um em Cuba (zika).
Os números do mesmo período no ano passado eram mais preocupantes. No primeiro mês de 2016, houve notificação de 175 casos de dengue, 12 de chikungunya e 11 de zika. Testes laboratoriais confirmaram 24 casos importados e 22 autóctones de dengue, além de um caso importado de zika.
De acordo com a chefe da Equipe de Vigilância e Vetores da SMS, veterinária Rosa Maria Carvalho, tanto a infestação das fêmeas do mosquito como a quantidade de casos devem sofrer um aumento no próximo mês. "Em função das férias, março é o pior mês. Coincide com as viagens, aumenta a chance de as pessoas voltarem para cá doentes e, neste ano, o Carnaval vai ser bem no finalzinho de fevereiro", justifica. A veterinária ainda garante que essa subida no número de casos e de infestação é normal para a época do ano.
A queda de casos em comparação aos dados de janeiro de 2016 pode ser explicada pelo inverno rigoroso no Estado. "A tendência é ir aumentando até o final do verão. Tivemos o inverno, que é quase um inseticida natural, e há uma relação direta com a chuva. Se o verão é quente e seco, percebe-se uma queda no número de mosquitos, e foi isso que vimos recentemente, passamos quase duas semanas sem chuva", explica, estimando que, na próxima semana, o índice de fêmeas já tenha caído.
Rosa também acredita que as pessoas estão mais conscientes do risco de contaminação e, por isso, se protegendo mais, diminuindo os casos importados na Capital e, coincidentemente, a contaminação de mosquitos. A veterinária alerta para que essas precauções sigam sendo tomadas durante o feriado de Carnaval. "É bom que as pessoas se informem para onde estão indo, se há riscos e, se houver, que se protejam", lembra.
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