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Geral

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2017 às 16:22

Mortes no Espírito Santo já passam de 100 desde o começo da greve de policiais

Mais de 100 pessoas morreram na Grande Vitória, no Espírito Santo, desde o início do motim da Polícia Militar, no sábado passado. Conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol-ES), Jorge Leal, a planilha deixou de ser atualizada na quarta-feira, quando havia 95 mortes violentas registradas. Mesmo assim, o presidente estima que o número de mortos já passe dos 100. "As mortes não deixaram de ocorrer porque o governo fez pressão para que os policiais não divulgassem", disse.
Mais de 100 pessoas morreram na Grande Vitória, no Espírito Santo, desde o início do motim da Polícia Militar, no sábado passado. Conforme o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol-ES), Jorge Leal, a planilha deixou de ser atualizada na quarta-feira, quando havia 95 mortes violentas registradas. Mesmo assim, o presidente estima que o número de mortos já passe dos 100. "As mortes não deixaram de ocorrer porque o governo fez pressão para que os policiais não divulgassem", disse.
Não há sinais de que o caos deva diminuir. Mesmo depois de uma reunião entre secretários do governo do estado e representantes das mulheres e das associações de classe dos policiais militares, ainda não houve consenso. Segundo o secretário de Direitos Humanos, Julio Pompeu, as lideranças do movimento apresentaram uma pauta com dois pontos: anistia geral para todos os policiais, uma vez que são proibidos de fazer greve; e 100% de aumento para toda a categoria. Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (ACS), o salário-base de um policial no estado é de R$ 2,6 mil, enquanto a média nacional chega a R$ 4 mil. O governador em exercício, César Colnago, descartou qualquer possibilidade de reajuste salarial neste momento.
Na manhã de quinta-feira, o presidente do Sindicato dos Rodoviários de Guarapari, Wallace Barão, foi encontrado morto a tiros dentro de um carro. Após a morte do sindicalista, os rodoviários voltaram a parar na Região Metropolitana de Vitória, interrompendo a circulação de ônibus, que tinha sido retomada nesta quinta-feira. Postos de saúde, escolas e diversas lojas seguem fechadas, e a população enfrenta filas enormes em supermercados, uma vez que moradores estão começando a estocar comida.
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