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Economia

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2017 às 23:59

Ações da Kepler Weber voltam a se valorizar

Thiago Copetti
Após recuo de quase 1,9% no valor de seus papéis negociados na bolsa de valores entre os dias 13 e 14, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sinalizar problemas na proposta de compra feita pela AGCO, as ações da Kepler Weber atingiram ontem seu maior preço desde o início do mês. As ações passaram de R$ 19,75 no fechamento do dia 14 para R$ 20,19 ontem. No dia 1 de fevereiro, antes de qualquer anúncio, o preço era de R$ 19,00.
Após recuo de quase 1,9% no valor de seus papéis negociados na bolsa de valores entre os dias 13 e 14, depois de a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sinalizar problemas na proposta de compra feita pela AGCO, as ações da Kepler Weber atingiram ontem seu maior preço desde o início do mês. As ações passaram de R$ 19,75 no fechamento do dia 14 para R$ 20,19 ontem. No dia 1 de fevereiro, antes de qualquer anúncio, o preço era de R$ 19,00.
Para o advogado especializado em análise societária do Escritório Souto Correa, Vinicius Fadanelli, a valorização é um sinal claro de que o mercado espera pela continuidade do negócio. No dia 14, a CVM avaliou como inadequado às regras do mercado a AGCO ter proposto duas ofertas públicas de ações em uma única vez (uma para comprar o controle da empresa e outra para encerrar a venda de papéis na Bovespa).
A grande dúvida, agora, é sobre o tempo que a operação irá demorar para ser concretizada e se haverá ou não algum tipo de restrição por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), diz Fadanelli. "Como esse negócio vai levar a uma grande concentração do mercado, o Cade poderá impor algum tipo de restrição para dar aval. Nesse caso, a AGCO poderá mudar o valor da proposta, de R$ 22,00 por ação, conforme anunciado inicialmente. Isso porque poderá ter de se desfazer de parte dos ativos", analisa o advogado da Souto Correa.
Fadanelli avalia, pelo histórico do Cade, que a possibilidade de a transação não ocorrer é remota. Nos últimos anos, comenta, foram vetadas poucas transações. Entre elas, o advogado cita a compra da Pincéis Condor pela Tigre e da Solvay pela Braskem devido à negativa das compradoras em aceitar os ajustes exigidos para minimizar os prejuízos da situação concorrencial com a união das companhias.
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