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Economia

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2017 às 19:34

Bovespa sobe 0,32% com ações do Itaú e da Vale

Divisa norte-americana sofreu o segundo recuo consecutivo na Bolsa

Divisa norte-americana sofreu o segundo recuo consecutivo na Bolsa


Marcelo Casal Jr./AgBr/JC
A Bovespa oscilou ao sabor do noticiário corporativo e das variações das commodities ontem e, com isso, teve momentos distintos ao longo do pregão. No início do dia, chegou a subir até 1,29%, amparada na alta do minério de ferro e no bem recebido resultado financeiro do Itaú Unibanco. À tarde, perdeu fôlego e chegou a tocar o terreno negativo, influenciada principalmente pela queda dos preços do petróleo. Ao final dos negócios, o Índice Bovespa marcou 64.198 pontos, com ganho de 0,32%.
A Bovespa oscilou ao sabor do noticiário corporativo e das variações das commodities ontem e, com isso, teve momentos distintos ao longo do pregão. No início do dia, chegou a subir até 1,29%, amparada na alta do minério de ferro e no bem recebido resultado financeiro do Itaú Unibanco. À tarde, perdeu fôlego e chegou a tocar o terreno negativo, influenciada principalmente pela queda dos preços do petróleo. Ao final dos negócios, o Índice Bovespa marcou 64.198 pontos, com ganho de 0,32%.
"Minério, petróleo e Itaú foram as principais variáveis do dia para o mercado de ações, enquanto os investidores aguardam o surgimento de fatos novos na política e na economia para definir posições", disse Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença Corretora. Em sua avaliação, o investidor estrangeiro reduziu sua atuação nos últimos dois dias à espera de novidades nos cenários interno e externo. Evidência desse maior comedimento é o volume de negócios na bolsa, que totalizou R$ 7,071 bilhões, abaixo da média da semana passada.
As ações do Itaú Unibanco foram o principal destaque do mercado de ações desde a abertura. O maior banco privado do País teve lucro líquido recorrente de R$ 5,817 bilhões no quarto trimestre de 2016, com alta de 1,78% sobre o mesmo período do ano anterior. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, houve alta de 4%. O resultado veio em linha com a projeção de analistas, que apontava para R$ 5,667 bilhões, de acordo com a prévia Broadcast. As ações preferenciais do Itaú Unibanco terminaram o dia em alta de 1,95%.
A alta de 2,5% do minério de ferro (pureza de 62%) no mercado à vista chinês impulsionou as ações da Vale, que também se sobressaíram ao longo do pregão. Os papéis da mineradora subiram 1,07% (ON) e 1,22% (PNA). O contraponto ficou com as ações da Petrobras, que chegaram a subir mais cedo, mas inverteram o sinal à tarde, em sintonia com as fortes perdas dos preços do petróleo. A instabilidade foi gerada por temores de que o aumento da produção de gás de xisto nos Estados Unidos possa neutralizar as iniciativas da Opep para reduzir a produção de petróleo. Ao final do dia, Petrobras ON e PN tiveram perdas de 1,25% e 1,74%, respectivamente.
O dólar terminou em leve queda frente ao real no mercado à vista ontem, revertendo o avanço mantido desde cedo. Domesticamente, segue a expectativa de entrada de recursos no Brasil e a percepção de um cenário mais favorável a reformas econômicas. Por outro lado, os investidores ainda aguardam alguma sinalização do Banco Central para os contratos de swap cambial que vencem em março.
No fechamento, o dólar à vista perdeu 0,06%, cotado aos R$ 3,122. Este foi o segundo recuo consecutivo da divisa norte-americana, embora a variação tenha sido de apenas 0,08%. O contrato futuro para março terminou em alta de 0,10%, aos R$ 3,1370.
À tarde, a pressão de alta vinda do exterior perdeu fôlego e, sem um catalisador mais forte em um dia de baixa liquidez, operadores observaram que o fluxo positivo para o País favoreceu a desaceleração das cotações. Lá fora, o suporte veio, principalmente, por preocupações com a Europa. Entre os pontos de alerta estão os problemas de dívida da Grécia e os sinais de que a candidata da extrema-direita à presidência da França, Marine Le Pen, está ganhando apoio.
Por aqui, o volume de negócios totalizou US$ 650,572 milhões no mercado à vista e US$ 9,654 bilhões no contrato futuro de março.
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