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JC Logística

- Publicada em 16 de Fevereiro de 2017 às 22:18

Marinha decide desativar único porta-aviões do País

Processo de desmobilização da embarcação será concluído em 2020 com aproveitamento de alguns sistemas

Processo de desmobilização da embarcação será concluído em 2020 com aproveitamento de alguns sistemas


MARCOS ARCOVERDE/AGÊNCIA ESTADO/JC
A Marinha do Brasil decidiu desativar definitivamente o único porta-aviões da sua frota de combate, o NAe A-12 São Paulo, comprado na França, em 2000, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, por US$ 12 milhões. O navio está recolhido ao sistema de docas da força naval no Rio de Janeiro. O custo de modernização do navio superaria a marca de R$ 1 bilhão e foi considerado excessivo pelo Almirantado. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o presidente Michel Temer já foram informados da decisão.
A Marinha do Brasil decidiu desativar definitivamente o único porta-aviões da sua frota de combate, o NAe A-12 São Paulo, comprado na França, em 2000, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, por US$ 12 milhões. O navio está recolhido ao sistema de docas da força naval no Rio de Janeiro. O custo de modernização do navio superaria a marca de R$ 1 bilhão e foi considerado excessivo pelo Almirantado. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, e o presidente Michel Temer já foram informados da decisão.
O processo de desmobilização começa imediatamente e só será concluído em 2020. O procedimento, em três etapas, exigiria 10 anos de trabalho e a imobilização da unidade. Os caças A-4 Skyhawk do Grupo Aéreo do São Paulo continuarão operando a partir da Base de São Pedro da Aldeia. O destino final do A-12 não está definido. O tamanho do investimento para recuperá-lo dificulta uma negociação no mercado de material de Defesa.
Excluído o plano de recuperação do São Paulo, as prioridades de reequipamento da Marinha passam a ser os programas de construção de uma frota estratégica de submarinos, um dos quais de propulsão nuclear, e de novas corvetas médias da classe Tamandaré. Na próxima década, será lançado o projeto de desenvolvimento no País de um porta-aviões de tecnologia nacional, equipado com aviões de ataque brasileiros.
Grande parte dos recursos de bordo, incorporados ao longo do tempo durante operações de atualização de sistemas, serão removidos e reinstalados em outras embarcações. A atualização dos jatos de ataque Skyhawk, a cargo da Embraer, será mantida. O São Paulo, um gigante de 32,8 mil toneladas, 265 metros e 1.920 tripulantes, tem 37 anos de idade e, sob a identidade francesa, Foch R-99, atuou em frentes de combate na África, no Oriente Médio e na Europa. O porta-aviões chegou ao Brasil em 2001.
 
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