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Política

- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 17:51

Maia não descarta vitória em primeiro turno

Para Rodrigo Maia, é importante consolidar os votos do partido

Para Rodrigo Maia, é importante consolidar os votos do partido


ABR/JC
Em jantar realizado na noite de terça-feira, na residência oficial do Senado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição ao comando da Casa, fez um balanço otimista da disputa.
Em jantar realizado na noite de terça-feira, na residência oficial do Senado, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), candidato à reeleição ao comando da Casa, fez um balanço otimista da disputa.
Segundo relatos de pessoas que estavam presentes ao jantar, o deputado não descartou, inclusive, a possibilidade de vencer no primeiro turno.
Na mesa estavam nomes de peso do governo e do PMDB, entre eles, o presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e o secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimento (PPI), Moreira Franco.
Segundo fontes, o deputado fluminense acredita que terá uma "votação expressiva" e poderá repetir o feito do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), eleito para o comando da Casa, em 2015, no primeiro turno, com 267 votos.
Tal otimismo tem como base o fato de Maia conseguir, na reta final, reunir boa parte das principais bancadas da Câmara. O jantar oferecido por Renan ocorreu poucas horas depois de o deputado fluminense se encontrar com o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em Belo Horizonte. Na ocasião, o senador afirmou que Maia "se credenciou" para ser o candidato dos tucanos.
Na véspera das declarações, Aécio esteve reunido com Temer, no Palácio do Planalto, para tratar da indicação do PSDB para a Secretaria de Governo, cargo considerado estratégico pelos tucanos, uma vez que integra o núcleo duro do governo.
O deputado Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu, ontem, suspender sua candidatura à presidência da Câmara até que o Supremo Tribunal Federal se pronuncie sobre a constitucionalidade da candidatura de Maia. O PSD, sexta maior bancada da Câmara, com 37 deputados, oficializou na terça-feira seu apoio à candidatura de Maia, abandonando Rosso. Na prática, Rosso deixa a disputa, já que o tribunal não deve se manifestar sobre o caso antes de 2 de fevereiro, quando ocorrerá a eleição. A corte volta do recesso um dia antes.
Rosso não prometeu apoio à candidatura de Jovair Arantes (PTB-GO) que, assim como ele, integra o chamado centrão.
Além do apoio do PSDB, também presente no encontro, o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, também fez um balanço de sua candidatura à presidência do Senado. Segundo relatos, ele ressaltou aos presentes que tudo "tem corrido bem". O senador desembarcou em Brasília no começo da semana e tem realizado várias reuniões com integrantes de diferentes bancadas para fazer os "acertos finais".
De acordo com aliados, entre as estratégias que o senador deverá colocar em prática, para consolidar a candidatura, está a de "abrir mão" de espaços na Mesa para o PSDB e o PT.
Com 20 senadores, no entendimento dos peemedebistas, o partido, pela proporcionalidade, poderia ficar com a presidência e com a primeira vice-presidência. Esse segundo posto deverá ser entregue, contudo, ao PSDB, que deverá indicar o nome do atual líder, senador Cássio Cunha Lima (PB). Podendo ficar com a terceira pedida, o PMDB também pretende ceder a escolha para o PT, que deverá indicar um nome para a primeira-secretaria do Senado, responsável pela parte administrativa da Casa.
 
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