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Política

- Publicada em 24 de Janeiro de 2017 às 21:48

Parlamento gaúcho faz economia de R$ 38,5 mi

Balanço da Gestão da Assembleia Legislativa

Balanço da Gestão da Assembleia Legislativa


JC
Marcus Meneghetti
Ao apresentar o balanço da sua gestão à frente da Assembleia Legislativa, em um café da manhã na sala da presidência, a presidente Silvana Covatti (PP) informou que o Legislativo deixou de executar R$ 38,5 milhões do orçamento de 2016 - que previa quase R$ 601 milhões, o equivalente a 1,29% da peça orçamentária do Estado.
Ao apresentar o balanço da sua gestão à frente da Assembleia Legislativa, em um café da manhã na sala da presidência, a presidente Silvana Covatti (PP) informou que o Legislativo deixou de executar R$ 38,5 milhões do orçamento de 2016 - que previa quase R$ 601 milhões, o equivalente a 1,29% da peça orçamentária do Estado.
O café da manhã reuniu em torno da mesa - onde normalmente acontece a reunião de líderes - jornalistas, assessores parlamentares, servidores da Casa e outros deputados estaduais. Enquanto aguardavam o início da prestação de contas, o grupo se servia de café e conversava sobre os acontecimentos que afetaram o Legislativo ao longo do ano, como a votação do pacote de projetos de reestruturação do Estado. 
Alguns chegaram a fazer projeções sobre os desafios da futura gestão, que começa dia 31 de janeiro, quando Silvana transmite o cargo para o deputado estadual Edegar Pretto (PT) - que também estava presente no evento. A própria presidente participou de algumas rodas de conversa, antes de iniciar o ato formal. 
Na apresentação, todos voltaram suas atenções ao púlpito instalado na sala, ao lado de um telão que projetava slides com dados da gestão. Depois de chamar os diretores administrativos para ficarem ao seu lado, Silvana citou as medidas de contenção de gastos. 
Entre as fontes de economia, destacou que cerca de R$ 1,5 milhão deixaram de ser gastos por conta dos pregões eletrônicos, o que, segundo Silvana, garantiu preços mais baixos. Também citou 10% de economia em despesas telefônicas e 25%, com as de correspondência. "Os parlamentares entenderam que a crise estava batendo à porta. Também fizeram a sua parte", comentou - agradecendo os deputados presentes, Adilson Troca (PSDB), que é vice-presidente de Silvana, Missionário Volnei (PSC) e Pretto.
Ela também enfatizou a redução de 25,5% no gasto com diárias dos deputados e servidores da Casa. O superfaturamento desse tipo de recurso foi um dos elementos que levou à cassação do deputado Mário Jardel (PSD) no final do ano passado.
Silvana também mencionou que sua gestão empenhou R$ 9,6 milhões em reparos e investimentos no Palácio Farroupilha, sede do Legislativo. Esse dinheiro foi gasto, por exemplo, em cortinas de aço para as entradas do edifício, reforma de telhados, instalação de um novo software para a taquigrafia.
Na fala da presidente, uma afirmação chamou atenção. Embora tenha sido criticada por entidades sindicais por restringir o acesso dos servidores públicos não só às galerias do plenário, mas também aos arredores do Palácio Farroupilha, durante a votação da extinção das fundações, Silvana considerou que sua "maior qualidade foi o diálogo" e a busca pela "participação da sociedade no Parlamento". Segundo ela, a interação ocorreu através das mais de 127 audiências públicas realizadas pela Casa.
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