Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 11 de Janeiro de 2017 às 19:05

Rodrigo Janot vai falar sobre corrupção em Davos

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será um dos convidados especiais na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial de Davos diante do interesse da comunidade internacional, de empresários e políticos estrangeiros sobre qual será o desdobramento do combate à corrupção no Brasil.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será um dos convidados especiais na edição deste ano do Fórum Econômico Mundial de Davos diante do interesse da comunidade internacional, de empresários e políticos estrangeiros sobre qual será o desdobramento do combate à corrupção no Brasil.
O debate vai ter a participação de autoridades e empresários dos Estados Unidos, Malásia e Rússia. Na ocasião, serão discutidos a implementação de novas ferramentas e o compartilhamento de informações, informou a Assessoria de Comunicação Estratégica da Procuradoria-Geral.
O procurador vai fazer contribuições ao debate durante a Iniciativa Conjunta de Combate à Corrupção (Paci, sigla em inglês para Partnering Against Corruption Initiative), com empresários do setor de infraestrutura e desenvolvimento urbano, além de representantes do setor público de países europeus e asiáticos. Caberá ao procurador-geral falar sobre resultados obtidos no combate à corrupção.
O Fórum Econômico Mundial em Davos reúne anualmente, há mais de quatro décadas, os mais importantes líderes do mundo para tratar de temas globais. Neste ano, o tema será liderança responsável e responsiva. De acordo com organizadores do evento, a edição de 2017 será a maior de todos os tempos, com mais de 3 mil participantes de 100 países, 300 agentes públicos e mais de 50 chefes de Estado e governo.
Janot viaja no domingo, dia 15, e tem três palestras programadas. Na Suíça, nos dias 18 e 19, ele vai falar da luta da Operação Lava Jato contra a corrupção, participar de um seminário sobre "lideranças" e discutir cibercriminalidade.
A opção de Davos por dar um tratamento especial a Rodrigo Janot marca uma mudança profunda no tom adotado pelo Fórum em relação ao Brasil, que por anos foi considerado como o "queridinho" do evento nos Alpes.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a receber um prêmio de estadista do ano dos organizadores do fórum. Mas, sob a gestão de Dilma Rousseff (PT), a participação brasileira no encontro foi reduzida.
A presidente petista cassada resistiu, em diversas ocasiões, a participar do fórum e, nos últimos anos, o País havia passado a fazer parte de um time de segundo escalão no evento.
Além de Davos, Janot vai se reunir com o procurador-geral da Suíça, Michael Lauber. Segundo a agência Estado apurou, uma das intenções do procurador é traçar objetivos comuns para uma segunda fase de investigações da Lava Jato relacionadas às mais de mil contas bloqueadas pelos suíços.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO