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Política

- Publicada em 02 de Janeiro de 2017 às 20:08

Votação da reforma administrativa é marcada por confusão

Seguranças que rechaçaram manifestantes afirmaram que Casa estava lotada

Seguranças que rechaçaram manifestantes afirmaram que Casa estava lotada


Jonathan Heckler/JC
Enquanto o início da votação da reforma administrativa encaminhada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) à Câmara de Vereadores ocorria dentro do plenário, nas galerias e no lado de fora aconteciam protestos de manifestantes e entidades contra diversos pontos do projeto, especialmente o fim da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam).
Enquanto o início da votação da reforma administrativa encaminhada pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) à Câmara de Vereadores ocorria dentro do plenário, nas galerias e no lado de fora aconteciam protestos de manifestantes e entidades contra diversos pontos do projeto, especialmente o fim da Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda) e Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam).
Antes do começo da votação, já havia uma fila extensa formada na entrada da Câmara. A entrada deles no prédio foi autorizada, mas nem todos conseguiram assento nas galerias do plenário. Embora ainda houvesse assentos disponíveis, os seguranças argumentavam que já havia se atingido a lotação máxima, e isso levou a um conflito entre o público, seguranças e Guarda Municipal. Do lado de fora, o público protestou contra a proibição da entrada, gritando palavras como "libera" e "vergonha".
Os ânimos se exaltaram, e houve empurra-empurra, o que levou à uma ação de barreira por parte dos seguranças e da Guarda Municipal. Enquanto os seguranças pediam calma e bloqueavam a entrada, policiais contiveram pessoas que tentavam abrir a porta pelo lado de dentro. Um manifestante dentro do plenário foi agarrado pelo pescoço e levou um "mata-leão", e outro policial apontou uma arma de choque para dispersar a confusão no lado de fora.
Após a discussão esfriar, um grupo de vereadores, encabeçado por Sofia Cavedon (PT) e Roberto Robaina (PSOL), negociou com o presidente da Casa, Cassio Trogildo (PTB), a entrada do público. Trogildo autorizou o ingresso de 40 pessoas, com a condição de que o andamento da sessão não fosse prejudicado ou inviabilizado por manifestações de quem estava nas galerias.
A entrada dessas pessoas só foi permitida após a revista de quem portava bolsas ou mochilas, e objetos como garrafas de água, guarda-chuvas, canecas e frutas foram vetados por questões de segurança.
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