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Opinião

- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 18:05

O Brasil pode virar uma Nova Zelândia

Apesar da impressão que se tem de que a Nova Zelândia sempre foi um país rico e pujante, isso nem sempre foi verdade. Em 1984, esse país se encontrava em uma crise econômica muito parecida com a do Brasil atualmente: grande número de desempregados, empresas indo à falência, impostos muito altos e inflação crescente. Lá, um país próspero e desenvolvido nas décadas anteriores acabou se tornando empobrecido e desorganizado em decorrência de ações estatais equivocadas. Naquela época, lá, a arrecadação de impostos chegava a 44% do PIB, semelhante à do Brasil atualmente.
Apesar da impressão que se tem de que a Nova Zelândia sempre foi um país rico e pujante, isso nem sempre foi verdade. Em 1984, esse país se encontrava em uma crise econômica muito parecida com a do Brasil atualmente: grande número de desempregados, empresas indo à falência, impostos muito altos e inflação crescente. Lá, um país próspero e desenvolvido nas décadas anteriores acabou se tornando empobrecido e desorganizado em decorrência de ações estatais equivocadas. Naquela época, lá, a arrecadação de impostos chegava a 44% do PIB, semelhante à do Brasil atualmente.
Diante do alarmante quadro, o então governo eleito decidiu tomar a única medida possível: cortou gastos, demitiu funcionários públicos, extinguiu burocracias, diminuiu o tempo para abertura de novas empresas, facilitou a contratação e demissão de novos empregados. Além disso, vendeu empresas estatais, parou de subsidiar empresas escolhidas pelo governo e, por fim, diminuiu a própria arrecadação ao cortar a cobrança e a alíquota de diversos impostos. O governo neozelandês espelhou-se nas histórias bem-sucedidas das nações que enriqueceram quando o governo parou de antagonizar com os indivíduos e empresários, percebendo que a melhor forma de ajudar os pobres é incentivando a livre iniciativa, deixando que as empresas surjam, lucrem e produzam empregos e riquezas, arrecadando, por fim, mais impostos como resultado do crescimento das receitas. Na linha contrária a dos países ricos, o Brasil seguiu sempre uma linha crescente de aumento dos gastos do governo, aumento de impostos e aumento de burocracia para abertura de novos negócios. Agora, diante da maior depressão econômica da história brasileira, a história de sucesso daquele país que modificou o que estava errado poderia inspirar os governantes brasileiros a consertar os equívocos que já completam dois séculos. A Nova Zelândia conta com mais de 30 anos de prosperidade e crescimento contínuo desde que tomou as medidas corretas para enfrentar sua crise.
Advogada, associada do IEE
 
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