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Opinião

- Publicada em 25 de Janeiro de 2017 às 18:05

Acidente, incidente ou atentado?

A morte do juiz Teori Zavascki, tida por muitos como um mero acidente aéreo, que frequentemente ocorre, não convence, nem se encaixa na percepção dos seres pensantes. Muito embora seja prematura, qualquer conclusão definitiva se faz presente, não obstante ser temporã, a de um crime perfeito. Essa ocorrência delituosa tem sido observada ao longo da história. Ocorreu na era Fernando Collor, com o assassinato de seu íntimo confidente denominado PC Farias, tido como suicídio, e sobre o qual paira a senha de mistério, silêncio e perplexidade.
A morte do juiz Teori Zavascki, tida por muitos como um mero acidente aéreo, que frequentemente ocorre, não convence, nem se encaixa na percepção dos seres pensantes. Muito embora seja prematura, qualquer conclusão definitiva se faz presente, não obstante ser temporã, a de um crime perfeito. Essa ocorrência delituosa tem sido observada ao longo da história. Ocorreu na era Fernando Collor, com o assassinato de seu íntimo confidente denominado PC Farias, tido como suicídio, e sobre o qual paira a senha de mistério, silêncio e perplexidade.
O juiz Teori Zavascki - individualidade simbólica, imagem do verídico, do autêntico e justo - foi abatido, mas não apagado. O significado de suas sentenças, ações e decisões na Justiça era sempre concentrado nos autos, procedimento este de sua preferência, evitando assim a extravasão, nem sempre adequada, injusta ou comprometedora. O inolvidável juiz será sempre um símbolo, porque o símbolo será sempre eterno, traduz a imagem e a expressão mais alta daquele significado, ao qual os refinados ególatras recorriam para evocar estados imprecisos e vagos da consciência humana. Valiam-se ainda dos símbolos para traduzir metáforas e ideias. As religiões gregas e outras mais conceituadas, bem como certos movimentos litúrgicos, com caráter dogmático, moral e ético, deles não abriam mãos.
A Operação Lava Jato é algo sublime e fator decisivo na redenção moral, ética e cívica que o Brasil jamais presenciou, e que, por sua extrema complexidade, não poderá cair em mãos imponderadas, o que seria um agravo à própria Justiça. Por tais razões, que o substituto do inesquecível juiz recaia em alguém que enfrente o medo de sair às ruas para comprar pão, que não represente apuro ou atropelo às regras legais, nem às decisões subjacentes que ocupem o seu lugar, as suas funções. E que saiba dignificar seu honroso cargo em holocausto à Justiça.
Jornalista e psiquiatra
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