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conjuntura internacional

- Publicada em 31 de Janeiro de 2017 às 16:13

UE considera EUA ameaça externa

Para Tusk, novo governo coloca em perspectiva as relações do continente com os EUA

Para Tusk, novo governo coloca em perspectiva as relações do continente com os EUA


AFP PHOTO/JC
O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, classificou os Estados Unidos em uma categoria de "ameaça", insistindo que o presidente norte-americano, Donald Trump, está contribuindo para uma perspectiva "altamente imprevisível" para o bloco. Em uma carta aos 27 líderes da UE antes da cúpula de Malta, Tusk mencionou a administração Trump como parte de uma "ameaça externa", ao lado da China, da Rússia, do radicalismo islâmico, da guerra e do terror.
O presidente do Conselho da União Europeia (UE), Donald Tusk, classificou os Estados Unidos em uma categoria de "ameaça", insistindo que o presidente norte-americano, Donald Trump, está contribuindo para uma perspectiva "altamente imprevisível" para o bloco. Em uma carta aos 27 líderes da UE antes da cúpula de Malta, Tusk mencionou a administração Trump como parte de uma "ameaça externa", ao lado da China, da Rússia, do radicalismo islâmico, da guerra e do terror.
Fazendo eco a declarações de muitas capitais europeias, ele disse que esses desafios globais, "bem como as declarações preocupantes da nova administração dos EUA, tornam nosso futuro altamente imprevisível". "Particularmente, a mudança em
Washington deixa a União Europeia em uma situação difícil, com o novo governo parecendo colocar em perspectiva os últimos 70 anos da política externa norte-americana", disse.
"Devemos lembrar aos nossos amigos norte-americanos o seu próprio lema: unidos estamos de pé, divididos caímos", disse Tusk na carta. "Hoje, devemos defender claramente a nossa dignidade, a dignidade de uma Europa unida - quer estejamos a falar com Rússia, China, EUA ou Turquia."

Democratas tentam atrasar nomeações para Saúde e Tesouro

Senadores do Partido Democrata se recusaram a comparecer a votações para avaliar a nomeação de dois nomes indicados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em um movimento que pretende atrasar o processo de confirmação do gabinete presidencial. Anteriormente, os representantes do partido haviam sinalizado que estavam preparados para votar nos comitês de Finanças contra os indicados de Trump para o Tesouro, Steven Mnuchin, e Saúde, Tom Price. No entanto, os congressistas de oposição dizem agora querer mais tempo para obter informações adicionais dos nomeados.
De acordo com o senador Ron Wyden, do estado do Oregon, os parlamentares querem mais detalhes sobre as movimentações de Price no mercado de ações. O republicano foi citado em uma matéria do Wall Street Journal, que o acusou de ter recebido uma oferta privilegiada para comprar ações de uma biofarmacêutica. Sobre Mnuchin, os senadores pretendem obter mais informações a respeito de sua atuação no caso do OneWest Bank, a instituição que surgiu após a compra e reforma do IndyMac Bank do governo.

Secretária é demitida após criticar decreto contra imigrantes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demitiu a secretária interina de Justiça, Sally Yates, depois de ela declarar que o Departamento de Justiça não defenderia a decisão de proibir a entrada de refugiados e de cidadãos de sete países de maioria muçulmana em território norte-americano. O cargo reúne funções que, no Brasil, são divididas entre o ministro da Justiça e o procurador-geral da República.
Em uma nota oficial de tom agressivo, a Casa Branca afirma que a secretária interina "traiu o Departamento de Justiça ao se recusar a garantir a aplicação da ordem legal designada para proteger cidadãos dos Estados Unidos". "O presidente Trump substituiu Yates de suas funções e designou Dana Boente, procurador da Virgínia, para servir como procuradora-geral interina até que o senador Jeff Sessions seja confirmado no cargo pelo Senado", destaca o texto.