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Internacional

- Publicada em 23 de Janeiro de 2017 às 16:01

Negociações têm começo difícil

Representantes do governo da Síria e da oposição rebelde não aceitaram um encontro frente a frente durante as negociações na capital do Cazaquistão ontem, em um início difícil para a reunião promovida pelos governos de Rússia, Turquia e Irã. As tratativas são um teste para saber se o encontro pode ou não abrir caminho para o fim do conflito, que já dura seis anos. Os Estados Unidos estão praticamente fora das conversas.
Representantes do governo da Síria e da oposição rebelde não aceitaram um encontro frente a frente durante as negociações na capital do Cazaquistão ontem, em um início difícil para a reunião promovida pelos governos de Rússia, Turquia e Irã. As tratativas são um teste para saber se o encontro pode ou não abrir caminho para o fim do conflito, que já dura seis anos. Os Estados Unidos estão praticamente fora das conversas.
O dia começou com palavras duras. Mohammed Alloush, representante dos rebeldes, afirmou que sua delegação concordou com a reunião como "uma decisão estratégica para atingir uma solução política justa", mas acusou o regime de manter "uma política de opressão, matança e destruição".
"Fomos surpreendidos pelas declarações da comitiva rebelde", afirmou o embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Jaafari, que encabeça a delegação do governo. "Suas palavras foram ofensivas e demonstram um mau comportamento."
A Turquia e a Rússia previamente afirmaram que as negociações poderiam resultar em um arcabouço para delinear o tratado de paz. Agora, no entanto, suas expectativas parecem diminuídas para estabelecer mecanismos de monitoração do cessar-fogo que entrou em vigor no mês passado.
A reunião, cujo foco central é fortalecer a trégua, é acompanhada pelo enviado das Nações Unidas à Síria, Staffan de Mistura, que pretende criar um entendimento para conversas de cunho mais político em fevereiro, em Genebra.
"Não existe significado em uma negociação quando aqueles que nós defendemos estão sendo mortos", afirmou, acrescentando que não haverá, em hipótese alguma, discussões sobre eleições ou sobre o futuro do presidente Bashar al-Assad. Estimativas dão conta de que o conflito matou mais de 400 mil pessoas desde março de 2011.
 
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