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Internacional

- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 21:38

Donald Trump toma posse da presidência dos Estados Unidos

Meses atrás, poucos acreditavam que Donald Trump seria eleito presidente da maior potência política e econômica do planeta. A candidatura do megaempresário e apresentador de reality show não era levada a sério nem entre os republicanos. Com seus discursos inflamados e agressivos, Trump, de 70 anos, trouxe à tona o estereótipo do norte-americano ultraconservador, destilando preconceito contra minorias e exaltando a "América" - como se refere aos EUA - acima de tudo.
Meses atrás, poucos acreditavam que Donald Trump seria eleito presidente da maior potência política e econômica do planeta. A candidatura do megaempresário e apresentador de reality show não era levada a sério nem entre os republicanos. Com seus discursos inflamados e agressivos, Trump, de 70 anos, trouxe à tona o estereótipo do norte-americano ultraconservador, destilando preconceito contra minorias e exaltando a "América" - como se refere aos EUA - acima de tudo.
Ainda assim, ou talvez justamente por isso, superou a resistência dentro de seu próprio partido e conseguiu derrotar a democrata Hillary Clinton, apontada como favorita em nove entre dez pesquisas. E é esse homem que toma posse na Casa Branca nesta sexta-feira, para dar início a um governo marcado por expectativa e apreensão não só nos Estados Unidos, mas no mundo inteiro.
No primeiro discurso oficial, Trump deverá anunciar que o crescimento econômico e a segurança da população serão as prioridades de seu governo. A previsão é de que a mensagem seja transmitida em poucas palavras. O pronunciamento terá entre 20 e 25 minutos, sem o tom populista que caracterizou seus discursos durante a campanha eleitoral.
Segundo a emissora de televisão CBS News, o republicano pretende explicar à população o que significará o lema "Faça a América grande novamente", usado dna campanha. Aliás, Trump já pediu para seu advogado registrar o slogan para uma tentativa de reeleição, em 2020: "Mantenha a América grande".
Seguindo essa linha, baseada no desenvolvimento econômico, ele irá ressaltar que o crescimento será impulsionado não apenas com mais empregos, e sim com melhores salários, especialmente na indústria. Trump deverá, ainda, anunciar o aumento da exploração de energia e explicar como vai eliminar o Obamacare, o programa de Barack Obama idealizado para levar saúde a toda a população.
No que se refere à segurança, prometerá medidas para que os norte-americanos não tenham mais medo do terrorismo. Deverá antecipar as linhas da nova política de imigração que pretende implementar, mas não ficou claro se mencionará o famigerado muro que prometeu construir na fronteira com o México.
Nesta quinta-feira, o republicano deixou a Trump Tower, em Nova Iorque, em direção a Washington. Junto com a esposa, Melania, e o resto da família, desembarcou na base aérea Andrews. A cerimônia de juramento ao ar livre, no Capitólio, começará ao meio-dia (15h de Brasília), segundo data e hora estabelecidas na Constituição, e será transmitida pela televisão.
O desmonte das principais políticas dos oito anos de Obama - que deixa o governo no auge da popularidade, mas com a frustração de não eleger sua sucessora - é apenas a primeira parte da agenda Trump. Mudanças profundas poderão ocorrer nas relações trabalhistas, na segurança, em questões ambientais, na imigração, na desregulamentação do sistema financeiro, em ações positivas a grupos minoritários e em temas sociais, como saúde e o aborto. Algumas delas podem afetar a economia internacional, o que justifica o clima de apreensão em torno do que vai acontecer na Casa Branca nos próximos quatro anos.
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