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Maduro ameaça com 'luta armada continental' em caso de golpe
Pela primeira vez na história, discurso anual não foi feito no Congresso
JUAN BARRETO/AFP/JC
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, no domingo, que está disposto a iniciar uma "luta armada continental" caso grupos adversários tentem realizar um golpe de Estado ou paralisar o país. "A paz acabaria neste continente", advertiu ele em um discurso feito no Supremo Tribunal de Justiça, onde apresentou sua mensagem anual. Maduro acusou a maioria de oposição no Congresso de promover um golpe na Venezuela e aprovar uma nota declarando o abandono do cargo do mandatário por suposto descumprimento de suas funções.
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, no domingo, que está disposto a iniciar uma "luta armada continental" caso grupos adversários tentem realizar um golpe de Estado ou paralisar o país. "A paz acabaria neste continente", advertiu ele em um discurso feito no Supremo Tribunal de Justiça, onde apresentou sua mensagem anual. Maduro acusou a maioria de oposição no Congresso de promover um golpe na Venezuela e aprovar uma nota declarando o abandono do cargo do mandatário por suposto descumprimento de suas funções.
Na semana passada, o Executivo criou um "comando antigolpe". Vários opositores foram detidos, acusados de promoverem ações desestabilizadoras. A aliança de oposição e a cúpula da Igreja Católica no país rechaçaram as prisões e acusaram o governo de promover uma perseguição aos setores dissidentes.
O presidente também aproveitou o discurso, de quase cinco horas, para criticar a decisão do governo dos Estados Unidos de estender a vigência da ação executiva que declara a Venezuela uma ameaça para a segurança nacional e a política exterior norte-americana. Maduro indicou que a decisão deixa aberta uma "porta perigosa" que poderia ser utilizada para tentar uma "agressão militar" contra seu país.