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Geral
- Publicada em 19 de Janeiro de 2017 às 12:42Facções de presídio no Rio Grande do Norte protagonizam batalha campal
Helicópteros da Polícia sobrevoam a penitenciária, enquanto presos rebelados estão em parte do telhado
ANDRESSA ANHOLETE/AFP/JC
Os presos da Penitenciária de Alçaçus, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, protagonizam, nesta quinta-feira (19), cenas de batalha campal que se assemelham a uma guerra. Imagens ao vivo do confronto na instalação em ruínas, transmitidas pela Globonews, mostram cenas de barbárie. Os grupos de cada lado usam paus, pedras, erguem barricadas com placas e pedaços de mobiliário. Grupos de presos foram filmados transportando em carrinhos de mão alguns detentos feridos.
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Os presos da Penitenciária de Alçaçus, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, protagonizam, nesta quinta-feira (19), cenas de batalha campal que se assemelham a uma guerra. Imagens ao vivo do confronto na instalação em ruínas, transmitidas pela Globonews, mostram cenas de barbárie. Os grupos de cada lado usam paus, pedras, erguem barricadas com placas e pedaços de mobiliário. Grupos de presos foram filmados transportando em carrinhos de mão alguns detentos feridos.
Órgãos de segurança tentam debelar o furor do confronto, que a todo tempo ressurge com os grupos correndo para cima do outro. Helicópteros da Polícia sobrevoam a penitenciária, enquanto presos rebelados estão em partes do telhado que ainda resta do complexo. Pelo quinto dia consecutivo, os detentos voltaram a subir nos telhados dos pavilhões e a se espalhar pelo pátio do estabelecimento.
Integrantes de facções como o PCC teriam saído de um dos pavilhões para iniciar conflito com outros grupos. O local foi palco de um massacre com 26 mortos no sábado (15). ms imagens transmitidas, percebe-se o estouro de bombas com liberação de fumaça, possivelmente bombas de efeito moral disparadas pela Polícia Militar.
O governo do Rio Grande do Norte pediu ao governo federal o envio de equipes das Forças Armadas para auxiliar as forças locais a inspecionarem o interior dos presídios estaduais em busca de armas, aparelhos celulares, drogas e outros produtos e substâncias proibidas. Tropas da Força Nacional de Segurança Pública também já atuam no estado desde setembro do ano passado, auxiliando a Polícia Militar no policiamento ostensivo.
Com informações também da Agência Brasil
