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Esportes

- Publicada em 05 de Janeiro de 2017 às 18:53

Com pouco dinheiro, clube aposta em trocas e negócios sem custos

Alto salário dificulta aproveitamento de Anderson como 'moeda de troca'

Alto salário dificulta aproveitamento de Anderson como 'moeda de troca'


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
O presidente Vitorio Piffero foi claro na cerimônia em que entregou o comando do Inter a Marcelo Medeiros: disse que deixa o clube "de cofres vazios". Desta forma, a nova direção tenta ser criativa para contratar. Apostar em negócios sem custos e fazer trocas de atletas são caminhos possíveis.
O presidente Vitorio Piffero foi claro na cerimônia em que entregou o comando do Inter a Marcelo Medeiros: disse que deixa o clube "de cofres vazios". Desta forma, a nova direção tenta ser criativa para contratar. Apostar em negócios sem custos e fazer trocas de atletas são caminhos possíveis.
Foi sem gastar nada que o Colorado conseguiu os dois primeiros reforços da temporada. Roberson, já confirmado, custará apenas seus salários, pois estava sem clube. Já Neris, que disputou o último Brasileiro pelo Santa Cruz, pertence ao Barra, de Santa Catarina, e chega por empréstimo de uma temporada. Sua negociação deve ser oficializada no começo da próxima semana.
Mas o molde "de graça" não pode ser utilizado sempre. Com alvos sob contrato em outros clubes, o Inter usa também algo que tem mais do que dinheiro: material humano. A queda para a segunda divisão gerou uma reformulação imediata no elenco. E, para conseguir novos jogadores, o time gaúcho oferece uma longa lista de alternativas.
Atletas como Arthur, Eduardo Henrique, Fabinho e Marcelo Lomba, e outros que voltam de empréstimo, casos de Muriel, Maurides, Bertotto e Cassiano, foram apresentados a uma série de times. No entanto, a lista não parece interessar. As ofertas não persuadiram, por exemplo, o Sport a liberar o lateral-esquerdo Renê. Também não foram suficientes para o Corinthians abrir conversa sobre Uendel, ou para o Bahia aceitar negociar Juninho.
Uma investida mais forte no mercado não é provável. "Temos que agir com criatividade para reforçar o elenco. É uma situação pela qual vamos passar", disse o vice de futebol Roberto Melo. Dois jogadores são as "moedas de troca" mais valiosas do elenco vermelho: Alex e Anderson. Mas, ao mesmo tempo que são atletas experientes, conhecidos e de qualidade, possuem altos salários, que impedem acordos com a maioria dos times.
 
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