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Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2017 às 21:54

Resultado do Sicredi subiu 16,86% no Estado em 2016

Seefeld destacou o compromisso de continuar a expansão física

Seefeld destacou o compromisso de continuar a expansão física


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Guilherme Daroit
Berço e principal mercado do Sicredi, o Rio Grande do Sul trouxe notícias positivas à instituição financeira em 2016. Formado por 39 cooperativas gaúchas de crédito, o sistema viu seus ativos totais crescerem 16,3%, para R$ 29,8 bilhões, mesmo em um ano classificado como desafiador pelos seus diretores por conta do cenário econômico complicado do País. A situação positiva gerou um resultado - algo comparável ao lucro das empresas - de R$ 876 milhões no ano passado, crescimento de 16,86% em relação a 2015.
Berço e principal mercado do Sicredi, o Rio Grande do Sul trouxe notícias positivas à instituição financeira em 2016. Formado por 39 cooperativas gaúchas de crédito, o sistema viu seus ativos totais crescerem 16,3%, para R$ 29,8 bilhões, mesmo em um ano classificado como desafiador pelos seus diretores por conta do cenário econômico complicado do País. A situação positiva gerou um resultado - algo comparável ao lucro das empresas - de R$ 876 milhões no ano passado, crescimento de 16,86% em relação a 2015.
O bom andamento da atuação no Rio Grande do Sul também se refletiu em outros indicadores, divulgados na terça-feira pela Central Sicredi Sul. A carteira total de crédito do Sicredi no Estado, por exemplo, inflou em mais 9,3%, atingindo R$ 14,65 bilhões. O número, segundo a instituição, representa uma participação de 12% no mercado de crédito no Estado. O patrimônio líquido cresceu ainda mais, 19,13%, chegando a R$ 4,67 bilhões. "Este dado é importante, pois é a régua que mede o quanto o sistema realmente cresceu", comemora o diretor executivo da Central, Gerson Ricardo Seefeld.
O executivo credita o bom resultado à proximidade das cooperativas com os associados. O sistema tem atualmente 582 pontos de atendimento em 91% dos municípios gaúchos, que atendem a uma base de 1,566 milhão de pessoas - quase metade dos 3,4 milhões de cooperativados em todo o Brasil.
Um dos principais objetivos do Sicredi já há alguns anos, a expansão na captação de poupança também teve um desempenho favorável em 2016. No ano passado, a carteira cresceu 30,4%, totalizando R$ 3,578 bilhões, o que representa participação de mercado de 6,07% no Estado. "O crescimento na poupança é estratégico para que consigamos ser autossuficientes no crédito rural, nossa marca registrada", argumenta Seefeld. Atualmente, 98% das captações são destinadas aos financiamentos para a agricultura.
Mesmo assim, a instituição só conseguiu atender com recursos próprios cerca de 70% dos R$ 4,7 bilhões que emprestou aos agricultores gaúchos em 2016. O restante teve de ser buscado no mercado. Segundo Seefeld, a necessidade de captar recursos em outras fontes para o crédito rural deve se repetir, pelo menos, em 2017 e 2018. A ideia do Sicredi é que, quando atingir a autossuficiência, consiga aumentar também a sua oferta para o crédito urbano, como financiamentos imobiliários, que hoje representam apenas cerca de R$ 50 milhões na carteira de crédito.
Motivado pelo resultado de 2016, Seefeld prevê repetir o bom desempenho em 2017. No Rio Grande do Sul, o Sicredi projeta expandir em mais 17,96% a poupança, em 6% a carteira de crédito total e, na base, angariar 45 mil novos associados. Em movimento oposto ao sistema bancário, a instituição ainda planeja abrir oito novas agências, mesmo com 67% das operações já sendo realizados por meios eletrônicos.
"Temos o compromisso de continuar a expansão física, pois o relacionamento é algo muito valioso para o Sicredi", defende Seefeld, que cita o objetivo de chegar a novos municípios no Estado. Os planos incluem contratações, seguindo o movimento de 2016, quando as cooperativas criaram 315 vagas de trabalho no Rio Grande do Sul.
Nacionalmente, o Sicredi, que está presente em 20 estados, trabalha para finalmente chegar a Minas Gerais, além de ganhar território onde já atua. "Queremos expandir o sistema em Santa Catarina, onde atendemos apenas 27% das cidades", exemplifica Seefeld. O processo é demorado, segundo o executivo, pois envolve a criação de novas cooperativas, que dependem de assembleias para definição de seus estatutos e atuações.
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