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Economia

- Publicada em 30 de Janeiro de 2017 às 19:55

Dólar fecha em queda aos R$ 3,12 com percepção positiva sobre o País


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O dólar fechou em queda ontem pelo segundo dia consecutivo, no nível de R$ 3,12. Ainda que o ambiente externo tenha contribuído para o movimento, foram fatores domésticos que definiram a intensidade da baixa. O resultado das contas do Governo Central veio melhor que as projeções oficiais e alimentou a confiança no ajuste das contas públicas. Para o mercado, o impacto foi de queda mais intensa do dólar, que já vinha sendo conduzida por expectativas de entrada de recursos no Brasil.
O dólar fechou em queda ontem pelo segundo dia consecutivo, no nível de R$ 3,12. Ainda que o ambiente externo tenha contribuído para o movimento, foram fatores domésticos que definiram a intensidade da baixa. O resultado das contas do Governo Central veio melhor que as projeções oficiais e alimentou a confiança no ajuste das contas públicas. Para o mercado, o impacto foi de queda mais intensa do dólar, que já vinha sendo conduzida por expectativas de entrada de recursos no Brasil.
Depois de acumular ganhos de 9,64% em janeiro, a Bovespa cedeu a uma correção, tendo como principal referência a queda das bolsas norte-americanas, em meio aos ruídos envolvendo o presidente Donald Trump. O Ibovespa fechou em queda de 2,62%, aos 64.301 pontos. Ainda assim, contabiliza alta de 6,77% no mês.
O noticiário foi intenso no Brasil e nos Estados Unidos. Por aqui, a homologação de 77 delações de executivos da Odebrecht e a prisão do empresário Eike Batista foram acompanhadas de perto. No front externo, a principal variável do dia foi o imbróglio envolvendo Donald Trump e a Justiça dos Estados Unidos em torno da restrição ao ingresso de determinados estrangeiros aos Estados Unidos. Nenhum desses eventos teve efeito direto sobre os negócios na Bovespa.
"A prisão de Eike Batista teve impacto zero na bolsa, e a homologação das delações teve pouca influência, embora o mercado prefira um ambiente de menor ruído com a Operação Lava Jato", afirmou Vladimir Pinto, gestor de renda variável da Grand Prix Asset. Na opinião do gestor, a realização de lucros se valeu de um forte ruído no mercado norte-americano, no qual, aliás, também havia "gordura" para queimar. "O modus operandi de Trump, de colocar o bode na sala e depois negociar sua retirada, de certa maneira, encerrou a lua de mel dos mercados locais com o novo presidente", afirma.
O analista ressalta ainda que o cenário interno se mostra atrativo para o investidor da renda variável, que vem apostando nos efeitos positivos da queda dos juros e no avanço das reformas estruturais no Congresso.
Entre as ações que mais contribuíram para a queda da bolsa estiveram aquelas ligadas a commodities e também os bancos. Com o feriado do Ano-Novo na China, não houve atualização nos preços do minério de ferro. Essa ausência também favoreceu uma correção nos preços das ações de empresas da cadeia do aço, grandes destaques de alta nas últimas semanas. Vale ON e PNA tiveram quedas de 4,30% e 5,17%, respectivamente. No setor financeiro, Itaú Unibanco PN caiu 2,13%, e Banco do Brasil ON, 2,77%.
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