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Energia

- Publicada em 03 de Janeiro de 2017 às 21:54

Aneel oficializa bandeira verde em janeiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) oficializou, em despacho publicado no Diário Oficial da União de ontem, a bandeira verde nas tarifas de energia em janeiro. Isso significa que não haverá cobrança adicional na conta de luz neste mês, o que havia sido anunciado pela agência no fim de dezembro.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) oficializou, em despacho publicado no Diário Oficial da União de ontem, a bandeira verde nas tarifas de energia em janeiro. Isso significa que não haverá cobrança adicional na conta de luz neste mês, o que havia sido anunciado pela agência no fim de dezembro.
Entre abril e outubro de 2016, vigorou a bandeira verde. Em novembro, a piora nas condições hidrológicas levou ao acionamento da bandeira amarela, que acrescenta R$ 1,50 nas contas para cada 100 kWh consumidos. Em dezembro, foi retomada a bandeira verde.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a energia de hidrelétricas.
A cor da bandeira em vigor no mês da cobrança é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia.
A Aneel autorizou a entrada em operação de seis unidades geradoras da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no rio Madeira (RO). De acordo com despacho publicado na segunda-feira, no Diário Oficial da União, cada unidade gera 69.590 kW, totalizando 417.540 kW de capacidade instalada.
O início da operação comercial está liberado a partir desta terça-feira, quando a energia produzida pelas unidades geradoras deverá estar disponível ao sistema.
 

Número de empresas no mercado livre cresceu 25 vezes

O número de empresas que optou por migrar para o mercado livre de energia em 2016 saltou para 2.303, ante 93 em 2015. Isso representa um aumento de 25 vezes na quantidade de pedidos aprovados de adesão de consumidores para migração, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
A maior parte das adesões, 91%, foi de consumidores especiais, ou seja, empresas com demanda entre 0,5 MW e 3 MW e que são obrigadas a adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) ou de fontes incentivadas especiais, como energia eólica, biomassa ou solar.
Assim, o mercado livre ampliou sua representatividade no consumo total de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), de 23,3% em outubro de 2015 para os atuais 27%. "Um conjunto de fatores, como o aumento da tarifa no mercado regulado, a simplificação da medição e a melhora na hidrologia, que impacta na queda do preço da energia no mercado livre, foi primordial para que as empresas tomassem a decisão de migrar para o mercado livre", afirma o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri.
Para 2017, a expectativa é ainda de crescimento da migração, porém em menor intensidade. Há 1.121 processos de adesão abertos para migrar do ambiente cativo para o livre, dos quais 1.044 são consumidores especiais, informa a CCEE.