A Fibria informou ontem ter encerrado a operação de emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), que contou com a subscrição e a integralização do valor total de R$ 1,25 bilhão. Em novembro, a empresa confirmou que foram emitidas duas séries desses títulos. Uma série com vencimento em 2022, volume de R$ 755,771 milhões e taxa de 99% do CDI; e uma série com vencimento em 2023, volume de R$ 494,229 milhões e taxa de IPCA 6,1346% ao ano. A emissão do CRA teve como lastro Notas de Crédito à Exportação (NCEs) devidas pela companhia.
"Finalizamos nossa quarta operação de CRA e atingimos um volume de captação expressivo no mercado, o que mostra que a confiança dos investidores na Fibria continua em alta. Seguimos capitalizados e com o caixa robusto para 2017", afirmou, em nota, o diretor de finanças e relações com investidores da companhia, Guilherme Cavalcanti.
A captação tem como objetivo financiar as atividades da Fibria vinculadas ao agronegócio, assim como a produção e a comercialização no âmbito do programa de exportação da celulose da empresa. A emissão do CRA da Fibria foi coordenada pelos bancos Itaú BBA, Bradesco, Banco do Brasil, Banco Votorantim e Santander e classificada com o rating brAAA pela agência de riscos Standard & Poor's (S&P).