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Mercado de Capitais

- Publicada em 02 de Janeiro de 2017 às 18:50

Bovespa tem ajustes e cai 1,06%

Feriados internacionais reduziram fortemente a liquidez da bolsa

Feriados internacionais reduziram fortemente a liquidez da bolsa


J. DURAN MACHFEE/FUTURA PRESS/JC
Os feriados de Ano-Novo em importantes mercados internacionais reduziram fortemente a liquidez na Bovespa ontem. O primeiro pregão de 2017 contabilizou apenas R$ 1,89 bilhão em negócios, bem abaixo dos R$ 8 bilhões da média diária registrada em dezembro. Sem a orientação dos mercados de commodities do exterior, as ações brasileiras passaram por ajustes e operaram em terreno negativo durante todo o pregão. Ao final dos negócios, o Índice Bovespa marcou 59.588 pontos, em queda de 1,06%.
Os feriados de Ano-Novo em importantes mercados internacionais reduziram fortemente a liquidez na Bovespa ontem. O primeiro pregão de 2017 contabilizou apenas R$ 1,89 bilhão em negócios, bem abaixo dos R$ 8 bilhões da média diária registrada em dezembro. Sem a orientação dos mercados de commodities do exterior, as ações brasileiras passaram por ajustes e operaram em terreno negativo durante todo o pregão. Ao final dos negócios, o Índice Bovespa marcou 59.588 pontos, em queda de 1,06%.
A baixa foi generalizada na bolsa, mas foi influenciada em boa medida pelas ações ligadas a commodities, como Petrobras, Vale e siderúrgicas. O motivo principal apontado pelos operadores foi um ajuste à queda registrada pelos ADRs (American Depositary Receipts) brasileiros na bolsa de Nova Iorque na última sexta-feira, quando o mercado brasileiro não operou. Assim, mesmo sem negociação com petróleo e minério de ferro, Petrobras ON e PN recuaram 2,42% e 1,41%, enquanto Vale ON e PNA cederam 2,41% e 2,10%, respectivamente.
Outro fator apontado como justificativa para a queda das ações foi uma correção de ganhos recentes, uma vez que o Ibovespa vinha de cinco altas consecutivas, com as quais subiu 5,19%. Isso porque alguns players, como de costume, teriam promovido um pequeno rali de final de ano para maximizar ganhos em suas carteiras. No acumulado do ano passado, o Ibovespa teve avanço de quase 39%. As ações de bancos também se destacaram em queda no pregão de hoje, tendo como destaques Banco do Brasil (-1,96%) e Bradesco ON (-1,10%).
Entre as principais definições esperadas para janeiro está a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 10 e 11. A expectativa é de manutenção do ciclo de cortes de juros iniciado em 2016, como forma de incentivar o aquecimento da economia. Também é aguardada para este mês a posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, da qual se espera as primeiras sinalizações sobre os rumos da economia local. Para esta semana, a agenda de indicadores contempla a divulgação do "payroll", relatório de empregos dos EUA que representa importante indicador do ritmo de aquecimento econômico daquele país.
Entre as ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, as maiores quedas do dia ficaram com Klabin Unit (-3,50%), Marfrig ON (-3,18%) e Cosan PN (-2,62%). Já as altas mais significativas foram de Localiza ON ( 2,10), Brasil Malls ON ( 1,09%) e MRV ON ( 1,01%).
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Dólar à vista sobe aos R$ 3,28 com cenário do exterior, correção e cautela

O dólar à vista subiu ao nível de R$ 3,28 ontem, com ajustes de posições antes da retomada dos negócios nos Estados Unidos. Em um dia de baixa liquidez, a divisa norte-americana avançou à máxima de R$ 3,2879 ( 1,10%) antes de encerrar, já com alguma acomodação, aos R$ 3,2812 ( 0,89%).
De acordo com operadores, os investidores ajustaram suas carteiras no período vespertino e assumiram posições mais defensivas. Hoje, os mercados norte-americanos voltam à ativa depois da pausa nesta segunda-feira para as comemorações de Ano-Novo.
No segmento futuro, a busca por proteção se traduziu numa elevação de 1,05%, aos R$ 3,3145, no dólar para fevereiro. Na máxima, o contrato marcou R$ 3,3160 ( 1,10%).
O avanço da moeda dos EUA por aqui foi destaque entre outros mercados emergentes. Ainda que os movimentos estivessem alinhados, o ganho do dólar foi mais acentuado ante o real por causa de correção em movimentos recentes.
Nesta segunda-feira, o volume de negócios foi baixo, o que potencializou o efeito nas cotações cambiais de saídas pontuais de recursos ao longo do dia. De acordo com dados registrados na BM&FBovespa, o giro no mercado à vista somou US$ 1,889 bilhão. Já as negociações com o dólar para fevereiro totalizaram apenas
US$ 6,505 bilhões.