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Jornal da Lei

- Publicada em 23 de Janeiro de 2017 às 14:28

Ele deixou um baú de dinheiro, mas esqueceu de deixar a chave!

Trabalho com sucessão e proteção familiar há muitos anos, e há algumas semanas atrás ouvi a seguinte frase de uma senhora que perdeu o marido: "Ele deixou um baú de dinheiro, mas não deixou a chave". O que ela quis dizer com "a chave do baú"?
Trabalho com sucessão e proteção familiar há muitos anos, e há algumas semanas atrás ouvi a seguinte frase de uma senhora que perdeu o marido: "Ele deixou um baú de dinheiro, mas não deixou a chave". O que ela quis dizer com "a chave do baú"?
Quando uma pessoa morre, a transmissão do patrimônio para a família custa caro, ficando em torno de 10% a 15% do valor total do patrimônio, ou até mais nos casos nos quais existe discussão, herdeiros incapazes ou menores de idade. Ou seja, em uma conta simples, para cada R$ 1 milhão de patrimônio, os herdeiros vão pagar R$ 150 mil de impostos de transmissão, taxas e advogado para acessar os bens que têm direito. São muitos os casos em que a família tem dinheiro, mas o valor fica preso no próprio processo de inventário. Então os problemas começam.
A recomendação é conversar com os dois profissionais especialistas em confeccionar estratégias de sucessão: o advogado especializado em família e o assessor financeiro. O advogado analisa o patrimônio e a estrutura familiar com o objetivo de definir se é ou não importante a constituição de alguma ferramenta jurídica para organizar o patrimônio, de maneira a evitar discussões no momento da transmissão e ganhar eficiência fiscal.
Duas ferramentas clássicas que os advogados recomendam são: o testamento e as holdings. O testamento é um recurso que pode evitar brigas familiares, uma vez que o dono do patrimônio já determina o que é de quem na sucessão. A constituição de uma holding pode evitar a necessidade de dividir separadamente cada item do patrimônio, pois todos os bens são incorporados na pessoa jurídica e os herdeiros viram sócios da empresa. Em muitos casos, a holding também pode trazer benefícios fiscais interessantes.
Já o assessor financeiro definirá a melhor solução para a manutenção de liquidez para o cônjuge e filhos, e dimensionará a alocação ideal dos recursos, equilibrando rentabilidade e segurança para a família. Ao avaliar os custos totais de transmissão, o especialista consegue sugerir as ferramentas financeiras mais adequadas para a família. As populares previdências privadas e os, cada vez mais utilizados, Seguros Vida Inteira são frequentemente sugeridos, visto que garantem a liquidez para os herdeiros em caso de ausência. Os Seguros Vida Inteira são muito populares nos Estados Unidos, Europa e Ásia, pois têm vantagens em relação aos seguros de vida tradicionais, e são vitalícios, ou seja, permanecem vigentes durante toda a vida do segurado, e muitos permitem o resgate integral dos prêmios pagos em vida.
Se a família é o seu bem mais importante, é importante buscar uma estratégia adequada para evitar problemas e garantir a tranquilidade na sucessão do seu legado.
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