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JC Contabilidade

- Publicada em 11 de Janeiro de 2017 às 15:50

Estudo mapeia o peso dos estados na arrecadação

Distrito Federal é a unidade da Federação que mais paga impostos em proporção à população, diz o IBPT

Distrito Federal é a unidade da Federação que mais paga impostos em proporção à população, diz o IBPT


ARQUIVO/AG/
Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro respondem por quase metade (49,86%) de toda a carga tributária do País - incluindo impostos, taxas e contribuições pagas em todas as esferas de governo, revelou estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), encomendado pela Associação Comercial de São Paulo. Só o estado de São Paulo é responsável por 36,74% do que é arrecadado.
Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro respondem por quase metade (49,86%) de toda a carga tributária do País - incluindo impostos, taxas e contribuições pagas em todas as esferas de governo, revelou estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), encomendado pela Associação Comercial de São Paulo. Só o estado de São Paulo é responsável por 36,74% do que é arrecadado.
O Rio Grande do Sul responde por 5,59% do que foi arrecadado. Segundo a pesquisa, na outra ponta do levantamento estão cinco estados da região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia, que juntos respondem por 1,07% de tudo o que a sociedade paga em tributos.
Do total de tributos arrecadados, 66,64% corresponde à esfera federal, sendo que 19,34% é referentes à Previdência; e 17,16%, ao Imposto de Renda. Nos estados, que correspondem a 27,37% do total arrecadado, o tributo que rendeu a maior arrecadação foi o ICMS (20%).
O estudo revela também que o Distrito Federal é a unidade federativa que mais paga tributos em proporção à sua população. A média de arrecadação anual por pessoa, no ano passado, foi R$ 58.486,78, enquanto em São Paulo foi R$ 16.355,27 e, no Rio de Janeiro, R$ 15.726,65.
Segundo a associação, o alto valor arrecadado no Distrito Federal deve-se ao fato de ele sediar muitas estatais brasileiras e, também, por ter a renda média mais alta do País. Já Piauí (R$ 2.740,09), Amapá (R$ 2.668,81) e Maranhão
(R$ 2.311,75) são os estados com as menores médias por ano.
A pesquisa relaciona também a média no pagamento por habitante de alguns tributos federais, estaduais e municipais. Em São Paulo, por exemplo, entre os tributos federais, a menor arrecadação por pessoa é para o Fundaf (R$ 0,17). Entre os estaduais, o ICMS é responsável por R$ 2.680,78 e o Itcmd, por R$ 47,39. E entre os municipais, o ISS fica com R$ 497,69 e o IPTU, com R$ 349,34.
No estudo é possível ver a média dos tributos federais, estaduais e municipais dividida pelas populações das outras 26 unidades da Federação.
No último dia do ano passado, o Impostômetro atingiu a marca de R$ 2,004 trilhões. Segundo a Associação Comercial, o valor só foi atingido por causa do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, também chamado de Repatriação de Recursos, que coletou R$ 46,8 bilhões para os cofres públicos. "Sem esse valor, o Impostômetro não alcançaria a virada dos 2 trilhões, e 2016 terminaria com queda nominal e real da arrecadação pela primeira vez", informou a associação, que reclamou que a carga tributária brasileira continua elevada, mesmo com a economia em crise.
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