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Política

- Publicada em 08 de Dezembro de 2016 às 00:49

Servidores elencam 'fragilidades do pacote' em carta ao Legislativo

Bruna Suptitz
Reunidos em um seminário para debater o pacote apresentado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), que prevê extinção, fusão e permissão para a privatização de órgãos estaduais sem plebiscito, servidores públicos elaboraram ontem uma carta que será entregue hoje para a presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covati (PP), com cópia para os demais parlamentares.
Reunidos em um seminário para debater o pacote apresentado pelo governador José Ivo Sartori (PMDB), que prevê extinção, fusão e permissão para a privatização de órgãos estaduais sem plebiscito, servidores públicos elaboraram ontem uma carta que será entregue hoje para a presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covati (PP), com cópia para os demais parlamentares.
O documento elenca temas que eles chamam de "fragilidades do pacote". Com isso, pretendem esclarecer os deputados sobre o funcionamento das fundações. "Vamos pedir sensibilidade da Assembleia, que não permitam que isso aconteça e gestionem, junto ao Executivo, para que possamos fazer esse debate com o tempo que ele merece", argumenta Mara Feltes, diretora do Sindicato dos empregados em fundações estaduais (Semapi-Sindicato).
Um dos pontos apresentados na carta é o que as entidades consideram como baixo impacto financeiro com a extinção das fundações, que juntas representam 0,4% do orçamento do Estado. O texto apresenta ainda propostas alternativas às defendidas pelo governo, como "combate mais incisivo à sonegação" e "revisão de desonerações fiscais concedidas por décadas".
O Semapi responde por 5 das fundações ameaçadas de extinção e tem se mobilizado junto a outras entidades para dialogar com os deputados e a população. "Vamos para o Interior avisar a base dos deputados sobre o que eles estão votando aqui, que estão apostando em um 'cheque em branco'", alerta Mara.
A referência é ao discurso do governo de que, com a aprovação das medidas, precisarão de seis meses para planejar os próximos passos. "Por que não dão esses seis meses para que a Assembleia discuta com propriedade o que vai acontecer?", questiona Mara.
 
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