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Opinião

- Publicada em 22 de Dezembro de 2016 às 16:32

Sonho com Papai Noel

O Natal parece mágico, até para quem nem acredita em Jesus ou não leva a sério o motivo religioso, mas não pode ignorar as decorações, presentes, reunião em família ou com os amigos. Algo acontece que propicia uma reflexão preparatória à virada de ano; e a figura do Papai Noel, ainda que um mito urbano e infantil, se introduz em nosso cenário. É impossível ignorar o apelo simbólico desse senhor, resgate do gênio da lâmpada com roupa vermelha de inverno, mesmo no nosso verão brasileiro.
O Natal parece mágico, até para quem nem acredita em Jesus ou não leva a sério o motivo religioso, mas não pode ignorar as decorações, presentes, reunião em família ou com os amigos. Algo acontece que propicia uma reflexão preparatória à virada de ano; e a figura do Papai Noel, ainda que um mito urbano e infantil, se introduz em nosso cenário. É impossível ignorar o apelo simbólico desse senhor, resgate do gênio da lâmpada com roupa vermelha de inverno, mesmo no nosso verão brasileiro.
Quantas coisas desejamos, materiais ou não, o que precisamos e o quanto tentamos conseguir, todas essas facetas ficam mais transparentes em época de Natal. É como celebrar um nascimento toda vez que abrimos uma reflexão: se conquistamos ou perdemos. Se olharmos para o mundo será impossível não derramar lágrimas por Aleppo, pelas vítimas das guerras de ontem e hoje, da ganância que faz mais guerras e que as mantém; por quem ainda morre de fome num planeta tão cercado de novas tecnologias. Se olharmos para o Brasil será impossível aceitar que não se pode sequer ficar doente, pois a saúde pública necessita da emergência; os desempregos, injustiças, corrupção e uma aposentadoria conquistada à eternidade. No nosso Estado, os salários parcelados; o descaso com instituições; e uma série de privatizações a caminho. Se olharmos para nossa vida... Mas Papai Noel não existe, e nem soluções mágicas num planeta tão doente de si mesmo. Então nos resta buscar a vida dentro do possível. Reunirmo-nos com os amigos, a família, procurar o Papai Noel primeiro em nós mesmos.
Esse é o Natal, um nascer para si que se refletirá nos outros, mesmo que de forma modesta. Vida que nasce é a simplicidade de um forte abraço, de lembranças: uma ou mais pessoas em comunhão numa noite quente, ao redor de uma mesa; e acima de tudo: esperança com atitude.
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