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Opinião

- Publicada em 13 de Dezembro de 2016 às 16:10

Simbiose entre o poder e a corrupção

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tomou a decisão mais controversa da Operação Lava Jato. Janot informou que as negociações de delação do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, estão encerradas. O vasto material produzido ao longo de cinco meses de tratativas entre a Procuradoria e o empreiteiro foi enviado para o incinerador, eliminando uma das mais aguardadas confissões sobre o escândalo de corrupção na Petrobras. Para quem vive atormentando desde 2014, quando surgiu a Lava Jato, a decisão de Janot representa um alívio ou até a salvação.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tomou a decisão mais controversa da Operação Lava Jato. Janot informou que as negociações de delação do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, estão encerradas. O vasto material produzido ao longo de cinco meses de tratativas entre a Procuradoria e o empreiteiro foi enviado para o incinerador, eliminando uma das mais aguardadas confissões sobre o escândalo de corrupção na Petrobras. Para quem vive atormentando desde 2014, quando surgiu a Lava Jato, a decisão de Janot representa um alívio ou até a salvação.
Léo Pinheiro se preparava para contar os detalhes de mais de uma década de simbiose entre o poder e a corrupção. Em troca de uma redução de pena, o empreiteiro ofereceu aos investigadores um calhamaço com mais de 70 anexos. São capítulos que mostram como a corrupção se apoderou do Estado em diversos níveis. Os anexos mencionaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a campanha à reeleição do presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e ainda dois expoentes do tucanato, o senador Aécio Neves (PSDB) e o ministro José Serra (PSDB). A gravidade das acusações é variável. O triplex do Edifício Solaris é o tema de um dos anexos que narram crimes praticados pelo ex-presidente Lula. Para transformar o que era um duplex em um triplex mobiliado, a conta, segundo a perícia, ficou um pouco mais de R$ 1 milhão.
Apenas em palestras, Lula faturou cerca de R$ 30 milhões. Os investigadores da Lava Jato desconfiam que a empresa de palestras de Lula foi usada para lavar dinheiro.
Jornalista, Bagé/RS
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